O Diabo

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Bom dia! :-)

Mais uma mudança de ciclo surge, desta vez em forma de alerta. A carta do Diabo não é, necessariamente, uma carta ruim. Ao contrário, em certas situações, especialmente as associadas ao setor financeiro, ela pode representar uma oportunidade excelente de crescimento e a ambição, que sendo bem utilizada nada tem de negativo. No entanto, em um dia como a segunda-feira, quando se analisa a magia e a espiritualidade (com a regência lunar), a presença do Diabo acaba pesando um pouco mais e representando uma sirene de alarme. Vamos ver o porquê...

Quando este Arcano aparece num jogo em plena segunda-feira, basta apurar a percepção, fechar os olhos, farejar um pouco e logo se percebe que tem algo de podre no reino da Dinamarca, que no caso é metafórico e bem próximo da pessoa que abriu a carta. O tom manipulador do Diabo pode aparecer ao vivo e a cores, através de propostas indecentes e pactos duvidosos, mas também pode surgir através de movimentos mágicos e para quem passou por um treinamento intensivo de rastreamento de magia, esta energia parece chegar junto com a fanfarra da cidade tocando em alto e bom som.

O mundo material que enxergamos é ilusão. Todos sabem disso na teoria, mas na prática é mais difícil de entender. O que se mostra como matéria na verdade é energia e esta energia tem um formato, um desenho, uma frequência. Quando algo interfere nesta energia conscientemente, através da Vontade e da magia, é como se alguém jogasse uma pedrinha em um lago. Círculos começam a se formar e vão abrindo e mudando a textura de toda a superfície do lago. Você é capaz de sentir as ondulações no entorno. Para cada pessoa isto vai se manifestar de uma forma diferente. No meu caso, eu chamo de sensor aranha apitando...rs É uma sensação de incômodo, como se algo estivesse desencaixado, fora do lugar, fora do tom... Não sei se todos têm alta sensibilidade auditiva, mas quando eu ouço alguém cantando desafinado ou quando alguém toca um instrumento e erra o tom, a sensação que tenho é que meus tímpanos estão sendo torturados! É bem semelhante à sensação de quando o sensor aranha apita.

Pois bem, se a ida ao inferno é inevitável, abrace o capeta! Seria mais fácil se ele fosse o Tom Ellis, eu sei... Mas mesmo assim existem situações que devemos enfrentar por mais preguiça que isso possa trazer. Eu, particularmente, prefiro viver no céu, mas se sou chamada para um drink no inferno não me faço de rogada! Danço com a serpente e bebo cerveja boca a boca. (aliás, pra quem nunca viu o filme, "Um drink no inferno" e gosta das maluquices do Robert Rodriguez e do Tarantino, recomendo).

Que a segunda seja de exorcismo (porque ninguém é obrigado, né?)

A imagem veio daqui 

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