Rei de Ouros

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Bom dia! :-)

Vocês já repararam como este senhor anda passeando por aqui? Três meses e três dias decorridos e esta é a quarta vez que ele surge!

Creio que isso é um sinal (afinal, ontem tivemos um 8 de Paus), pois passei boa parte da tarde de ontem, enquanto tirava duas mil novecentos e trinta e duas cópias de trabalhinhos na secretaria da escola, em um tema polêmico resultante de uma aula de alquimia do Joel Aleixo (só falo neste homem agora, né? Ôxi! Mas o que eu posso fazer? O cara é o cara! rs)

Bem, o questionamento envolve os quatro elementos que na astrologia mais divulgada por aí (sim, temos vários tipos de astrologia) são divididos em fogo e ar, como elementos masculinos (ligados à iniciativa e ao pensamento), e água e terra como elementos femininos (ligados às emoções e à fertilidade e ao senso prático).

Na alquimia, os elementos são considerados de outra maneira e eu pretendo fazer uma pesquisa mais profunda sobre isso, logo que tiver tempo para fazer alguma coisa que não seja trabalhar, trabalhar e trabalhar (tripla jornada...rs). Na alquimia, fogo e terra são elementos masculinos associados à substância sulfúrica e água e ar são elementos femininos, associados à substância mercurial. Dentro deste conceito, a mulher seria mais emotiva e filosófica, enquanto o homem seria mais ativo e com os pés mais no chão, mais materialista.

As duas linhas de raciocínio, apesar de discordantes, me parecem muito lógicas, se analisarmos isso de uma forma bem flexível. No entanto, meu questionamento envolve uma contextualização histórica e cultural, ou seja: de que homens e mulheres nós estamos falando?

Reconheço bem em minha família vários exemplos de energias masculinas e femininas de acordo com o que diz a alquimia. Minha saudosa e querida avó Isabel era uma exceção, por possuir muito da energia ativa e prática mais masculina, mas ainda assim era ela quem ficava em casa, era responsável pelo bom andamento do lar, criação dos filhos, dietinha que não afetasse o estômago sensível do meu avô e total apoio emocional ao marido, aos filhos e, posteriormente, às noras e aos netos. Minha avó era uma mulher muito forte. Ariana. Mas ainda assim exercia exemplarmente um papel bem feminino dentro da estrutura familiar.

Mas agora vou falar do que venho percebendo nos 15 anos em que trabalho com atendimento tarológico e terapêutico. E aqui eu vou falar sem um traço de crítica ou julgamento, somente expressando de forma bem objetiva o que eu vejo, ouço, leio.

As mulheres são donas absolutas da água. Esse elemento é, sem dúvida, essencialmente feminino. As mulheres choram, as mulheres possuem empatia, as mulheres são generosas (no sentido de se importarem, de verdade, com o bem estar das pessoas que amam e, inclusive, se sacrificarem por isso), as mulheres continuam dando lição de amor para quem quiser aprender.

Os homens possuem, muito fortemente, a agressividade, o impulso, a vontade e a ousadia do elemento fogo. Quanto a isso, também creio que não exista muito questionamento. Meus pontos de interrogação aparecem em relação aos elementos ar e terra.

Retornemos ao espaço terapêutico... E também ao que ouço de amigas e minha própria experiência de vida.

Temos, cada vez mais, mulheres extremamente práticas, mulheres que se ocupam de resoluções concretas e materiais. As mulheres se preocupam com a saúde e a alimentação da família, as mulheres lidam com as coisas materiais de olho no benefício da família. Tudo isso é elemento terra. Existem exceções? Claro! Tem umas loucas que gastam o dinheiro do "leite das crianças" em sapatos meia pata de salto altíssimo? Sim... Tem de tudo neste mundo! rs Mas de um modo geral, vejo mulheres com os pés no chão... Tão no chão que elas estão começando a se sentir impossibilitadas de sonhar e talvez por causa disso as mulheres têm adoecido e sofrido tanto, especialmente de problemas do sistema nervoso. Tenho visto muito mais mulheres do que homens com depressão, crise de ansiedade e síndrome do pânico. Talvez porque a pressão sobre elas esteja sendo maior... Talvez porque elas estejam sendo obrigadas a assumir um elemento, originariamente, masculino.

Por outro lado, tenho visto homens cada vez mais aéreos, no sentido de serem ótimos idealizadores, planejadores, criam grandes projetos e têm grandes ideias que permanecem muito mais no mental do que em qualquer outro lugar. Se encantam e se apaixonam por ideias, ideais, sonhos. E tenho visto com frequência homens que também não sabem o que querem... Ou podem até saber, mas não agem no sentido mais concreto e objetivo para conquistarem o que querem. Tenho visto muito pouco de senso prático legítimo nos homens... Até mesmo quando eles atendem o padrão de provedor e profissional bem realizado, vejo que o que se destaca é o mental e os projetos idealizados e não o senso prático e o saber fazer, o "colocar a mão na massa". Hoje em dia é mais fácil encontrar uma mulher que saiba consertar uma tomada ou fazer pequenos reparos na casa, do que um homem.

O que aconteceu? Que inversão foi essa e por que ela aconteceu? Será que foi o distanciamento da natureza que gerou isso?

Hoje, quando temos que falar das diferenças entre masculino e feminino, dizemos: as mulheres são o coração (água) e os homens são a mente (ar). As mulheres sentem, os homens pensam. E eu posso afirmar que são as mulheres que estão em contato com a terra, concretizando, arrumando um jeito de trazer as coisas para a matéria, muito mais do que os homens. O porque disso, não me perguntem... Como isso começou, nem tenho ideia! Mas é o que eu venho notando...

Outro questionamento é: será que a tão conhecida lei da atração está agindo de novo e está aproximando de mim somente casos como esses? Eu acho meio estranho que isso aconteça durante 15 anos e esteja acontecendo somente perto de mim e em mais nenhum lugar. Enfim... Aproveito a postagem para pedir que vocês opinem... É isso que vocês estão vendo e experimentando também, ou não?

Enfim... Eu posso falar por mim: tenho sentido muita falta de sonhar. Nos dois sentidos! O sonho que vem de noite, enquanto, dormimos, e o sonho acordado, aquele em que a gente idealiza coisas. Há mais de uma década que não tenho mais força ou paciência para sonhar, porque a vida real e concreta tem me ocupado muito tempo. Mas confesso que sinto falta. Sinto falta de deixar a mente voar e se inspirar... Sinto falta da minha criatividade pulsando e me fazendo escrever textos longos e incríveis, profundamente inspirados, sinto falta de acalentar planos e construí-los na mente como um modelo do que será nesta realidade. Sinto falta da minha mente "acesa", ágil, rápida, jovial, criativa. É muita terra pra arar, semear, molhar, colher...rs

Que a nossa quinta-feira seja a expressão do Rei de Ouros em sua melhor forma! O poder da concretização, o poder da materialização dos nossos sonhos e nossos planos. Que assim seja! :-)

A imagem veio daqui

E aqui um videozinho do Joel falando sobre os quatro elementos.


Um comentário:

Anônimo disse...

Riqueza é tudo aquilo que enriquece o viver.

Comentário em http://viatarot.blogspot.com.br/2014/04/rei-de-ouros.html

O Rei de Ouros nos ensina a ser ricos das mais diferentes maneiras.

Já cedo o Rei de Ouros me chamou para realizar algo que venho buscando a tempos e que se cristalizou em minhas mãos porque fielmente segui os eventos significativos, as coincidências significativas, a famosa sincronicidade!

Encontrei um alimento precioso que buscava a tempos, aqui mesmo em São Lourenço, trata-se do Kefir. Já ouviu falar? Não foi à toa que hoje, no dia do Rei de Ouros, encontrei o Kefir.

O Kefir é chamado de Tesouro Probiótico e tesouro é com o Rei de Ouros. Há uma série de riquezas a nossa disposição se formos além do paradigma do dinheiro, pois dinheiro é uma forma de riqueza. A riqueza assume muitas formas e o Rei de Ouros tem a habilidade de transformar tudo o que toca em riqueza, diferente da história do Rei Midas que é um aspecto sombrio do próprio Rei de Ouros: cobiça.

O Kefir é uma riqueza que vai noutra direção do Rei de Ouros: generosidade, doação, abundância, multiplicação, saúde. O Kefir só pode ser doado, não pode ser vendido ou comercializado.

O Kefir é considerado um presente divino, um presente de Alá, pois sua origem tem ligação com tribos mulçumanas no Cáucaso.

A história do Kefir é uma história que envolve o Rei de Ouros e é ao seu próprio modo quase um épico. Vale conhecê-la, pois envolve riqueza, usura, sacrifício, príncipes, czares, sequestro, sedução e uma bela mulher:

No início de 1900, dois irmãos de Blandovs que possuíam fábricas de queijo no Norte das Montanhas do Cáucaso, foram contatados pela Sociedade dos Médicos Russos, para obter algum cultura de Kefir. Os irmãos propuseram usar uma mulher jovem bonita de nome Irina Sakharova, a persuadir um príncipe Caucasiano chamado Bek-Mirza Barchorov para doar-lhe um pouco dos Grãos de Kefir. Irina realmente deslumbrou o príncipe com sua beleza, mas ele se recusou a lhe dar quaisquer porções de suas jóias probióticas.

Porém como também não quisesse perdê-la, ele ordenou que alguns dos seus homens a seqüestrassem, quando ela voltava para casa. Contra sua vontade, eles a levaram de volta à corte, onde o príncipe esperava conquistar o seu amor e lhe propôs casamento. Irina recusou, sendo salva posteriormente pelos irmãos Blandovs e, apoiada por eles, apresentou queixa contra o príncipe no tribunal do Czar. O príncipe ofereceu ouro e jóias a Irina, como reparação pelos crimes cometidos contra ela, mas ela recusou a oferta. Ao invés disso, ela exigiu, e recebeu, jóias probióticas (Grãos de Kefir)! Em 1908, Irina Sakharova trouxe o primeiro Kefir para Moscou onde era medicinalmente usado com grande sucesso. À idade de 85, Irina em 1973 recebeu uma carta do Ministro da Indústria de Alimentos da URSS expressando seu reconhecimento e agradecendo sua inestimável contribuição para o povo russo.

Sinto muito, me perdoa, te amo, sou grato.

F.A.