O Eremita

segunda-feira, 31 de março de 2014

Bom dia! :-)

O grande sábio aparece aqui no Via pela primeira vez neste ano! Sentimos sua falta, Eremita! Você é o grande responsável pela "luz no fim do túnel" que comentei outro dia já estar avistando.

Sempre fui muito sociável e tagarela, mas, ao mesmo tempo, sempre gostei muito de ficar sozinha, quieta com meus pensamentos e minhas percepções. Costumo dizer que sou um tipo raro que fala muito, mas também ouve muito e passa longos períodos calada.

Gosto do Eremita! Não tenho medo do aspecto "encavernado" dele...rs Tudo bem que minha caverna tem que ter uma fogueira e deve ser muito bem decorada, mas ainda assim curto ficar quietinha lá. ;-)

O que acho mais bacana neste Arcano é que aqui a sabedoria fala muito mais alto do que o conhecimento. Como costumo dizer, conhecimento o computador tem. Ele acumula informações e até acha que sabe o que fazer com elas, mas nem sempre acerta. Nem sempre busca a melhor solução. Porque seus caminhos são programados e baseados numa lógica racional e não em uma vivência sentida, "experienciada".

Agora, se ninguém ainda reparou em um detalhe, cá está ele: o Eremita aparece em uma segunda-feira de regência lunar, quando focamos na espiritualidade e na magia. Está claro que ele está nos convidando para usarmos toda a nossa sabedoria e experiência nesses setores. Aí eu me dou o direito de falar um pouquinho sobre o assunto...rs

Desde que iniciei meu caminho mágico-espiritual, sempre vi as pessoas dando um enorme valor aos rituais antigos, às tradições, aos ingredientes que deveriam ser utilizados milimetricamente de acordo com a receita. Bem... Como até para cozinhar eu não consigo seguir à risca as receitas, sempre questionei isso!

A querida Dóris, minha bruxa mestra, me passou um ensinamento que jamais esqueci. Ela dizia que magia era quando a gente atribuía a certa coisa um valor diferente do que ela tinha pelo senso comum e, a partir daí, manipulávamos tal coisa, agindo na energia que ela gerava, transformando determinada situação. Complicada a explicação? Mas na prática é simples... Uma pedra de quartzo rosa pode ser um relacionamento afetivo. Podemos untá-la com óleo perfumado, com mel, podemos banhá-la em água, podemos incensá-la e acender uma vela ao seu lado e estaremos influenciando, através de todos esses ingredientes, o nosso relacionamento afetivo.

Fazer magia tem menos a ver com regras rígidas e mais a ver com a forma como alimentamos com nossa energia e nosso sentimento determinada coisa ou situação. E o Eremita, com toda a sua sabedoria, sabe bem como se faz isso.

Que nossa segunda-feira seja banhada pela energia deste senhor... E preparem-se porque esta semana, ao contrário da anterior, será de mexidas mais estruturais. Teremos três Arcanos Maiores, todos eles deliciosos! :-)

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2 de Espadas

domingo, 30 de março de 2014

Bom dia! :-)

Ouvi alguém aí falar "ah, não, de novo não! Outra carta de Espadas!"?

Calma, gente! Vou mostrar para vocês porque a presença do 2 de Espadas aqui nem é de todo mal...

Em primeiro lugar, vem a forma muito especial de olhar toda carta que aparece aqui no Via Tarot no domingo. Vejam: domingo, dia de regência solar, costumamos falar sobre o autoconhecimento e o trabalho interior. Então, toda carta que aparece por aqui neste dia da semana é vista como um caminho que podemos seguir para conseguirmos atingir a plenitude pessoal.

Com isso, podemos dizer que mesmo as cartas que são mais enjoadinhas, se aparecem no domingo, podem estar nos dando alguma dica para melhorarmos a nós mesmos ou resolvermos algum probleminha da vida prática.

No caso do 2 de Espadas, podemos pensar nas seguintes situações:

1) O problema é a dificuldade de enxergar a situação de uma maneira clara e por isso a reação é ficar perdida, sem saber o que fazer (desculpe por isso, galera... Mãozinha levantada...rs)

2) A dica é saber abrir um canal de debate de forma tranquila e bem articulada, sem deixar a coisa descambar para o bate-boca.

3) Ao invés de sentir a pressão de tomar uma decisão, aguardar o tempo certo para isso, levando-se em conta que o 2 de Espadas fala que nem tudo foi dito ou descoberto... E que quando o restante das informações chegarem, será possível tomar uma decisão mais sábia e eficiente.

Outra coisa que gostaria que vocês prestassem atenção é a imagem com a mulher de olhos vendados. Falei sobre isso essa semana que passou, no 8 de Espadas. Existem várias cartas que mostram pessoas vendadas. E - só agora notei isso - nas três mais marcantes (Justiça, 8 de Espadas, 2 de Espadas) trata-se sempre de uma mulher.

Fiquei aqui matutando se isso teria a ver com algo que, especificamente, o nosso aspecto feminino deixe passar sem ver... No caso da Justiça, todos sabemos, ela não enxerga distinção entre as pessoas e é aplicada indistintamente. Mas e no caso do 2 e do 8 de Espadas? Hmmm... Vamos meditar sobre!

Aliás, hoje será um dia de reflexão e meditação. Ontem ficamos o dia todo envolvidos com uma palestra maravilhosa que falava sobre os 7 Raios e os Mestres Ascensos... Algo assim fora de série! Envolvido por muita sincronicidade. Gratidão, Universo! :-)

Ótimo domingo para todos nós!

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3 de Ouros

sábado, 29 de março de 2014

Bom dia! :-)

Hoje, eu não somente vou expor um tema polêmico que eu amo, como vou dar espaço para o autor do tema se expressar. Trata-se do ócio criativo, criado pelo sociólogo Domenico de Masi, assunto que eu amo há tantos anos.

Encontrei esta entrevista dele, excelente! E vou copiá-la aqui, com a fonte citada ao fim. Apreciem! Reflitam!

Boa leitura e bom sábado! :-)

Domenico de Masi adverte:

"Escola é inimiga do ócio criativo"

O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor de diversos e revolucionários livros — entre eles, os best sellers Desenvolvimento sem trabalho (Editora Esfera, R$ 15,00) e A emoção e a regra (Ed. José Olympio, R$ 39,20) —, é um dos mais polêmicos e inovadores pensadores da era pós-industrial. de Masi esteve no Brasil durante a última semana de abril, para lançar o livro O ócio criativo (Ed. Sextante, 328 págs. R$ 27,00). Entre várias atividades, fez três palestras em São Paulo: uma promovida pela livraria e editora Saraiva, no hotel Intercontinental, outra nas Faculdades Domus e a terceira no último domingo (30/04), na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Todas estiveram lotadas, com um público variado composto por empresários, professores, estudantes, profissionais de marketing, letras e, claro, trabalhadores. Nas Faculdades Domus, de Masi recebeu o título de professor emérito, "por suas relevantes contribuições nas Ciências Sociais". Ele agradeceu, sem muitas delongas, abreviando formalidades, com seu jeito encantadoramente "carcamano" de ser. O italiano está na crista da onda nos círculos de intelectuais brasileiros — quase como a novela Terra Nostra, no auge do drama, esteve para a massa.

De Masi, como definiu a jornalista italiana Maria Serena Palieri, cuja entrevista com o sociólogo se transformou no livro O ócio criativo, é um militante pela "redistribuição do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder". Proferindo frases de efeito do tipo "o homem que trabalha perde tempo precioso", de Masi faz todo tipo de gente parar e questionar por que correr tanto para ganhar dinheiro e acumular bens.

Em seu discurso simples e lógico, não há razão nem vida longa aos workaholics — mesmo porque o desemprego ronda a globalização como urubu em torno de carniça e a mão-de-obra humana está sendo substituída por máquinas. E o tempo livre que foi delegado à humanidade ou conquistado por ela pode e deve ser bem aproveitado — e nunca "amargado" em depressão.

"Dos 6 bilhões de habitantes do mundo, somente 1,5 trabalham — o resto não conhece ou não tem acesso ao ritmo pós-industrial de trabalho", contabiliza de Masi, na introdução de seu raciocínio. "Se a vida média útil de um ser humano tem hoje cerca de 530 mil horas, o tempo médio gasto com o trabalho é de apenas 80 mil horas (considerando a jornada universal de 40 horas por semana). Restam 220 mil horas, passadas dormindo, e mais 220 mil horas livres, reservadas para a pessoa fazer o que lhe der na telha. Esse tempo pode ser aproveitado de maneira criativa, saudável e produtiva, no sentido mental e físico."

Ditadura da correria

Como não concordar com ele? O trabalho, de acordo com as leis e com o advento da tecnologia, foi reduzido à metade neste século. No entanto, o modelo de civilização desenvolvida, adotado pelos EUA e Japão, pragmatiza o trabalho como a principal razão de viver. "Todos correm como loucos, nunca têm tempo para nada — nem mesmo para usufruir da riqueza que acumularam. Os norte-americanos vão a supermercados nos feriados comprar coisas inúteis, acumulando dívidas que passarão a vida pagando — e trabalhando para isso. Vocês, brasileiros, têm um ritmo cultural de vida que ainda pode escapar dessa ditadura!", conclama de Masi, animado. Nessa altura, a platéia está boquiaberta.

Simpático e bonachão, o professor italiano continua sua aula em defesa do ócio criativo, ou seja, do aproveitamento do tempo livre de cada dia — ou noite. Ele defende que, no caso de trabalhadores intelectuais (especialmente os professores) — aqueles que usam mais o cérebro do que o corpo, e que são maioria na sociedade pós-industrial —, as melhores sacadas podem brotar na hora em que não têm absolutamente nada a fazer — a não ser deixar a mente viajar. Não é preciso forçar esse estado de letargia. Ele vem naturalmente, quando a pessoa consegue relaxar — coisa difícil na era do consumismo e da informação.

"Podemos gastar nosso tempo livre com atividades que não nos cansam ou alienam, mas que nos excitam. Os despertadores e burocratas são os maiores inimigos do ócio criativo", diz. "Só que as pessoas, consumidas pelo trabalho, não percebem como aproveitam mal seu tempo livre. Não lembram sequer que têm direito a ele", continua. Em tempo: De Masi lembra de outros inimigos do ócio criativo — a religião e a escola. "A Igreja prega o trabalho como um 'castigo divino' e a escola prepara indivíduos para seguirem o modelo atrofiante da sociedade consumista."

Autonomia e sabedoria

É claro que, para usufruir da liberdade com autonomia e sabedoria, é preciso praticar "a educação para o ócio". de Masi alerta que a sociedade pós-industrial já se encarrega também de programar nosso tempo livre. "Enquanto estamos aqui, os produtores de Hollywood estão trabalhando em filmes para assistirmos; os McDonald's estão fabricando novos sanduíches para comermos e a televisão está anunciando programas que não podemos perder."

De Masi adverte: para sermos, de fato, donos do nosso destino, é preciso refletir sobre ele e isso só é possível com o ócio criativo. Certo de que o stress causado pelo excesso de trabalho e pela supervalorização dele só leva certeiramente a um destino mais rápido — a morte —, de Masi salienta que a beleza e o prazer da vida está, principalmente, em coisas que fazemos "sem gastar um tostão": fazer amor, encontrar amigos, folhear uma enciclopédia, meditar e deixar o tempo correr, sem nenhuma ansiedade.

Certo também de que o comunismo, embora quisesse distribuir a riqueza mas não soubesse produzi-la, perdeu terreno para o capitalismo, que sabe produzir riqueza mas não distribuí-la, de Masi alimenta a possibilidade de criar um novo sistema político, que possa se adequar às necessidades humanas — e não fazer dos indivíduos reféns dele. Otimista? "Sim, acho que evoluímos muito, apesar de tudo. Temos um futuro brilhante nas mãos — e temos tempo de sobra para aprendermos a conduzi-lo em nosso favor". Domenico de Masi é professor titular do curso de Sociologia da Universidade La Sapienza, de Roma, membro do comitê científico de várias revistas italianas e diretor-responsável da revista Next - Strumenti per l'Innovazione (que pode ser editada no Brasil, encartada no jornal Valor Econômico), além de atuar como consultor organizacional, por meio de seu instituto-escola S3 Studium, para empresas como Fiat, IBM e Pirelli.

Como se vê, trabalho é o que não falta a de Masi. Mas, entre uma palestra e outra no Brasil, ele achou tempo para conceder a entrevista a seguir.

Como o senhor chegou às suas conclusões sobre o ócio criativo?

Domenico de Masi - Estudei primeiro o trabalho dos operários; depois o trabalho dos empregadores. Com o aumento do trabalho intelectual no sistema produtivo, notei que havia uma distinção cada vez mais tênue entre o trabalho propriamente dito e a criatividade. E sendo a criatividade a principal ferramenta do trabalho, fica difícil distinguir os momentos em que estamos de fato trabalhando duro ou os momentos em que, mesmo usufruindo de tempo livre, estamos criando coisas. Isso acontece comigo: não sei quando estou trabalhando ou me divertindo — estou sempre tendo idéias, criando. Então, estudando esses grupos de trabalho sustentados pela criatividade, percebi que todos trabalhavam com o auxílio de jogos, brincadeiras, atividades lúdicas. Demonstrei que todos os grupos de criatividade trabalham como se fosse lazer. Sobre esse estudo, escrevi o livro A emoção e a regra.

É possível todos os trabalhadores desenvolverem essa relação entre trabalho e lazer, ou seja, tornar seu trabalho mais prazeroso?

Domenico de Masi - Depende do tipo de trabalho que você faz. Temos aquele trabalho que casa com o estudo. É como um jornalista ou o trabalho de um cientista. Ou estudar medicina com alguém divertido. Ou o trabalho de um ator. O problema é unir as duas coisas e ter uma atividade na qual coexistam estudo, trabalho e tempo livre. O segredo é buscar uma interseção entre tudo isso. Assim qualquer pessoa poderá vivenciar melhor seu ócio criativo.

Transportando essa relação para a escola, então...
(De Masi mostra um gráfico em que desenhou três esferas: uma com nome trabalho, outra com o nome lazer e outra referente ao tempo livre. Ele simplesmente faz um sinal com a caneta, mostrando o que acontece na prática.)

Domenico de Masi - A escola tradicional só faz interseção com o trabalho. Nunca com o lazer e o tempo livre.

Qual seria a maior falha dos atuais sistemas de ensino, já que a escola e os professores são considerados pelo senhor como os principais inimigos do ócio criativo? O que pode ser feito, em termos de transmissão de conhecimento, para que essa realidade comece a mudar?

Domenico de Masi - Para começar, as escolas devem abolir, a todo custo, a imagem ou idéia de que o estudo deve ser algo penoso e chato — exatamente como o trabalho. No entanto, o sistema pede que as escolas preparem as crianças para serem trabalhadores eficazes. É preciso que as escolas incorporem mais atividades lúdicas, que provoquem espaço para a reflexão e o questionamento.

Por outro lado, é necessário que professores se aperfeiçoem para tornar a transmissão de conhecimento algo mais interessante e menos massacrante, mecânico. O professor que não tenha ido à Europa, ou sequer navegado pela internet não pode ensinar nada a ninguém. O professor que não usa a internet é um delinqüente! (risos) É preciso resgatar a dignidade entre escolas, professores e alunos. Acho que essa mudança vai acontecer naturalmente, à medida em que morrem os professores antigos e chegam os jovens. Para os jovens, a criatividade simplesmente flui.

No Brasil, há 40% de analfabetos e a maioria dos professores é mal remunerada, têm deficiências de formação e, efetivamente, não tem condições de ir à Europa ou de navegar na internet. O que fazer então?

Domenico de Masi - Não estou falando para o universo dos analfabetos nem do ensino público brasileiro, e sim para o universo dos alfabetizados, em especial os professores. E, se os professores brasileiros são carentes, o país é carente. Esse é o problema primordial do Brasil. Os ricos, a elite, parecem não entender isso. Está principalmente na mão da elite brasileira resolver ou não essa questão. Só ela tem as ferramentas para isso. É sua contribuição social. O Brasil tem dois países num só — o dos ricos e o dos pobres.

Falando de questões da sociedade pós-industrial, como a globalização e o desemprego, como o desempregado pode desenvolver seu ócio criativo?

Domenico de Masi - Se o desempregado é rico, então tudo bem! Há dois tipos de desempregados: o pobre financeiramente e intelectualmente e o rico financeiramente e com boa formação intelectual. Esse pode se ocupar de música, literatura, cinema e tem mais chances de desenvolver seu ócio de maneira criativa. O pobre precisa comer, precisa de dinheiro. O pobre tem de se ocupar com a sobrevivência. O ócio criativo é um problema de ricos, para quem já tem um mínimo de estrutura garantida.

Qual é o projeto que o S3 Studium pretende desenvolver no Brasil? O que é preciso para os interessados participarem dele?

Domenico de Masi - Fechamos um acordo com a faculdade Getúlio Vargas para criar em São Paulo uma sede da escola. Formamos jovens para que se tornem planejadores — de uma empresa, escola, jornal ou bairro. Estamos formando agora os professores. Depois, em 2001, começaremos a formar alunos brasileiros. Ainda não estamos selecionando alunos, mas eles só precisam ter um diploma universitário e vontade de mudar o sistema para se juntarem a nós.

A entrevista veio daqui

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A cura do 4 de copas

sexta-feira, 28 de março de 2014


A linda imagem é do World Tarot.

4 de Copas

Bom dia! :-)

Vocês se lembravam deste naipe? Copas? Olha, demorei a associar o nome à pessoa...rs Depois de tantas Espadas meus olhos estavam se acostumando com a crueldade da mente arguta (Senhor, de onde eu tiro essas coisas às 23h 39m? rs) e com saudade da delicada fluidez da água.

Uma coisa eu venho percebendo... Posso estar passando por momentos nebulosos, sujeitos a chuvas e tempestades no final do período, mas essas oscilações depressivas não se fixam por muito tempo. Bastam algumas horas e já estou eu rindo e falando bobagem de novo! De volta ao meu normal anormal. :-)

Pois bem... Temos uma carta de Copas regendo a nossa sexta-feira de amorzinho, mas não é uma carta de Copas assim, tão, tão linda. Sempre gosto de Copas na sexta de Vênus, mas preferia um 2, um 3, um 6... Enfim... Chega de reclamação e vamos aos fatos!

Eu vivo rindo quando encontro imagens que reproduzem o 4 de Copas. Porque me dá vontade de falar "pirracento (a)!" rs Repararam que sempre aparece um homem ou mulher de braços cruzados e cara fechada, como se dissessem para a quarta taça: "não quero, não quero, não quero!" Creio que o efeito 3 de Copas seja por demais inebriante. Ninguém quer sair das celebrações!

No entanto, cá está uma criatura sóbria e lúcida para dizer para vocês que muitas vezes é no 4 de Copas que vamos aproveitar a melhor parte das celebrações. Porque no 3 não temos a consolidação, somente as conquistas e festejos. No 4 temos a consolidação das alegrias, do amor, dos sentimentos. Podemos não ter paixões efusivas, mas temos alegrias tranquilas (isso se não fizermos pirraça, né?)

A vida é assim... Um eterno ciclo... Um giro sem fim, mudando sempre de fases. E aprender a apreciar todas as fases e todas as partes do caminho é sabedoria. O convite que o 4 de Copas nos faz hoje é este: amem todas as fases do amor. Amem o começo, com seus fogos de artifício. Amem a construção da relação, com seus desafios. Amem o caminhar compartilhado rumo ao amadurecimento. Amem cada momento e cada aspecto diferente que ele apresentar. 

Experimentem! Tentem! Eu vou tentar! :-)

Ótima sexta-feira de amorzinho para todos nós!

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4 de Espadas

quinta-feira, 27 de março de 2014

Bom dia! :-)

Invejando profundamente a soneca do rapaz da imagem ao lado. Aliás, foi uma verdadeira tortura escolher a imagem de hoje, porque eu vi tanta gente deitada dormindo, que me contorcia em desejo...rsrsrs Tudo bem que também tinha algumas pessoas mortas e isso não é invejável, mas ando de um jeito que desde sonecas eventuais em redes ou gramados até uma cama confortável, fofa e com um bom edredon são imagens que estão me atraindo de maneira significativa.

A energia que nasceu com o dia ontem, chegou ao final do dia meio esgotada. Cheguei em casa, depois de um dia de trabalho e uma imensa ladeira para escalar, e falei para o sócio a seguinte frase bombástica: "não sei por quanto tempo mais eu vou aguentar isso!"

Portanto, se tem mais alguém aí que não sabe se vai aguentar a quantidade de Espadas no Via Tarot, saibam que por aqui a coisa está pesando também. Sejamos solidários...rs

O resumo da ópera? Pouco tempo pra muito o que fazer. Simples assim! A lei da física operando: não se pode estar em dois lugares, fazendo coisas diferentes, ao mesmo tempo. E, claro, somando-se a isso um medo de ter que abrir mão do que mais amo fazer na vida...

Mas, ao mesmo tempo, tenho procurado não pensar muito em tudo que está acontecendo. Neste ponto, estou a expressão exata do 4 de Espadas: esvaziando a mente, procurando não pensar, não ocupar a cabeça com coisas desnecessárias e desgastantes. Tenho apenas observado. Na maior parte do tempo, apesar observo tudo... Às vezes, confesso, dá uma vontadezinha de chorar. Ontem quando cheguei em casa e falei com o sócio, deu... Aí eu fui tomar um banho e me joguei na cama... cochilei um pouco e acordei em seguida para fazer a postagem de hoje.

Hoje é quinta-feira e é engraçado pensar no exagero jupiteriano quando um 4 aparece por aqui. Os 4 são as cartas de pausa, de recuo estratégico, eles ficam imóveis, pedem cautela.  Enquanto o bonitão do Júpiter chega no exagero, nas ousadias, todo extrovertido, o 4 de Espadas chega discreto, contido, recolhido, introspectivo, meditativo.

Eu poderia dizer que o negócio é radicalizar na introspecção, mas o próprio conceito de introspecção não combina com descontroles exagerados. Portanto, eu prefiro pegar outro viés da regência da quinta-feira: eu diria que a melhor forma de entrar em acordo com o poder, o seu ou o alheio, é através de atitudes sensatas, ponderadas e com a mente aberta para o novo. Experimentemos pois...

Ótima quinta para todos nós!

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Rei de Paus

quarta-feira, 26 de março de 2014

Bom dia! :-)

Alquimia? Sempre! Quem poderá nos salvar? Às vezes, o Chapolim Colorado habita o nosso ser! rs

A primeira pergunta que faço, unindo o Arcano, a imagem e o que vem acontecendo por aqui comigo é: onde está o poder? O que é que faz com que as coisas simplesmente aconteçam de uma forma que parece mágica?

Vou contar a experiência que tive...

Quando fiz contato com a secretaria de educação, para ver em qual escola iria trabalhar, no retorno da minha licença, expliquei que, apesar de não saber qual escola teria a vaga de secretária disponível (ocupada por uma contratada e não uma concursada), gostaria de trabalhar em uma das seguintes opções: a número 1, que fica mais perto da casa que aluguei, praticamente a três quarteirões, e a número 2, que fica um pouco mais longe, mas é a segunda mais próxima.

A resposta que obtive foi animadora: ok, iria para a número 1, mas primeiro teria que ficar em uma outra escola (beeem longe), por um período de um mês e meio, enquanto outras questões administrativas seriam resolvidas. Fiquei bem satisfeita com a resposta e segui arrumando minha mudança. No entanto, antes de fazer esse contato, resolvi fazer um pequeno ritual, pedindo aos meus protetores que me dessem a oportunidade de trabalhar na escola número 1 ou que me encaminhassem de forma segura para o melhor lugar possível para mim, onde eu tivesse todas as facilidades, onde tudo fluísse bem, levando-se em conta que nem sempre temos a visão geral sobre determinada situação. Aprendi isso no caminho da bruxaria, uma frase ao final dos pedidos que faz toda diferença: "isso ou algo ainda melhor que neste momento não tenho a capacidade de enxergar".

Pois bem... No dia da mudança, recebi uma mensagem pela net avisando para que eu me apresentasse, dois dias depois, na escola número 2, porque lá ficaria durante um mês e meio e então iria para a escola número 1. E que não poderia trabalhar de manhã, como sempre fiz e prefiro, mas teria que trabalhar no horário da tarde, das 11h às 17h. Não gostei muito da mudança em cima da hora e menos ainda do horário. Mas resolvi treinar minha boa vontade e apenas negociar um ajuste de horário: de meio dia às 18h, para não quebrar a manhã e permitir que eu continue fazendo minhas consultas de tarot online no horário das 9h. Ok... Tudo acertado!

Chegando na escola, ainda levemente contrariada, descobri algumas razões obscuras para aquela mudança. "Obscuras" porque não achei muito justa a motivação, mas tudo bem... Os dias passaram e eu me encantei com a escola! Pequena e aconchegante, com uma secretaria muito organizada (por um auxiliar de secretaria exemplar) do jeitinho que eu gosto, com criancinhas pequenas, turminha de maternal e primeiro e segundo períodos, além das turmas de 1º, 2º 3º ano (as turmas de 4º e 5º são no turno da manhã), gostei da postura da direção em relação a algumas questões, reencontrei oito colegas de trabalho de quem gosto, enfim... Queria ficar por ali mesmo, apesar de a outra escola ser mais perto da minha casa.

Como eu sabia que o secretário que seria destinado a esta escola não queria ir para lá, conversei com minha chefe na secretaria de educação e pedi para ficar, no entanto, ela alegou razões de planejamento para que eu fosse para a outra escola e o tal secretário para lá. Pensei, refleti, pensei de novo, juntei coragem e fui até a sala da diretora. Apesar de conhecê-la há uns quatro dias, disse tudo que estava sentindo e que gostei da escola e queria ficar lá em definitivo. Ela disse que estava muito satisfeita, que tinha observado o meu trabalho e também gostaria que eu ficasse. Todas felizes! rs

Agora vinha o passo mais complicado: convencer o povo da secretaria de educação a mudar seu planejamento! A diretora aproveitou a visita de uma das chefonas para pedir, com todas as letras, para eu ficar. Conversamos nós três e eu expressei minha vontade de continuar trabalhando ali. Ela não prometeu nada, disse que levaria o pedido para uma reunião. Os dias foram passando e eu, ao invés de fazer como antigamente, me stressar, ficar revoltada e achar que o grande planejamento da secretaria de educação era fazer o que os funcionários não queriam...rs fiquei tranquila, agradeci muito a oportunidade que o destino me deu, de ir parar lá, e simplesmente ignorei solenemente a possibilidade de ser remanejada. Usei minha mente a favor da corrente de energia e não contra.

Ontem, a diretora da escola participou de uma reunião na secretaria de educação e veio com uma novidade: no primeiro semestre deste ano nenhum secretário será removido da escola onde está! :-) No segundo semestre... No segundo semestre eu sei que continuarei lá! ;-)

Pude perceber o poder da Vontade atuando de maneira simples, sem muito alarde, sem muito escândalo, mas de forma pontual e eficaz. Isso me deu força de sair da vibração do 8 de Espadas e cair (de braços abertos) no Rei de Paus. O poder está em mim! O poder emana da minha vontade. Mas não aquela vontade chatinha, que fica repetindo "eu queeeero...", mas aquela vontade certeira e segura que diz: "eu sei!"

Sempre que nos conectamos com a energia do Rei de Paus, estamos ligados ao poder da Vontade que existe dentro de nós. E isso é como músculo, só se desenvolve praticando, treinando, exercitando. O Rei já foi Príncipe e já realizou seu aprendizado. Da mesma forma, precisamos aprender com a vida, ao invés de ficar repetindo os mesmos erros (tirando 8 de Espadas sem parar...rs).

Como estamos sob a regência de Mercúrio, recomendo usar todo este poder através da palavra, do verbo criador. Vamos aproveitar para entoar mantras, decretos, fazer encantamentos, pedir o que queremos, afirmar nossa Vontade. E, ao invés de acreditar que vamos conseguir, vamos sentir que já conseguimos. Bem melhor assim! ;-)

Ótima quarta-feira para todos nós!

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8 de Espadas

terça-feira, 25 de março de 2014

Bom dia! :-)

Tô brincando não... A coisa é séria! rs Nem encerramos o primeiro trimestre de 2014 e já tivemos por aqui quatro 8 de Espadas. Parece que os questionamentos e dúvidas estão pipocando no ar.

Bem, tudo tem uma razão de ser e o 8 de Espadas apareceu, pela segunda vez consecutiva, na terça-feira, justamente um dia regido por Marte e que, a princípio, nos pediria decisão, iniciativa e impulso. Mas o 8 de Espadas não possui estrutura para nada disso!

Ontem de manhã, estava refletindo sobre algumas questões que têm ligação com o Enforcado (Arcano regente do ciclo que começou ontem) e também com o 8 de Espadas. Em resumo, eu concluía que, de um modo geral, as pessoas não mudam. Sim, é verdade... Pode parecer deprimente o que eu digo, mas foi a conclusão que eu cheguei. E o exemplo é o seguinte: da mesma maneira que um alcoólatra pode deixar de beber, mas jamais deixará de ser um alcoólatra, nós podemos administrar certos impulsos interiores, mas eles continuam ali e diante de um desequilíbrio ou se nos sentimos ameaçados, stressados, aquilo tudo vem à tona, pular pra fora, sem a menor sombra de controle.

Venho observando muitas pessoas com o passar do tempo e posso dizer que ainda não encontrei alguém que fugisse a essa análise. A começar por mim...rs Hoje, sou mega ponderada, tenho uma paciência de Jó, fujo de confusão e não tenho a menor pretensão de ser a defensora dos fracos e oprimidos, a justiceira das galáxias. Masss... Se eu não tiver vigilância dos sentidos 24h por dia, caio em tudo isso aí, fácil, fácil!

Por isso, acho graça quando vejo alguém dizendo "eu mudei", ainda mais se isso acontece em um mês...rs As mudanças mais profundas, no sentido de conseguirmos administrar certas tendências, levam, normalmente, ANOS! E sempre corremos o risco de cair em alguma armadilha pelo caminho. A vida costuma gostar de ter certeza das coisas... Se um irritadinho se converte a paciente, a vida vai colocar várias situações irritantes no seu caminho para testar se ele conseguiu mesmo mudar. Olhem para dentro e em volta, relembrem situações de vida, e me digam se não tenho razão.

Escrevendo esta postagem, fiquei pensando que para muitas pessoas a carta de hoje pode ser um alerta para que a pessoa pare de ficar em cima do muro, cheia de dúvidas, e tome logo uma atitude. Para outras pessoas (como, por exemplo, euzinha) o recado pode ser: continue no treinamento da paciência, da tolerância, da ponderação, ao invés de retornar ao seu comportamento antigo de "explodir", ser impulsiva, tomar decisões impensadas. Eu tenho visto várias pistas que mostram que a vida está me testando de toda a forma para ver se eu ainda sou aquela garotinha que saía batendo porta, chorando e gritando quando ficava indignada com alguma situação, especialmente aquelas em que se sentia injustiçada.

Pra mim, o grande desafio é saber o limite entre o treinamento da paciência e o masoquismo descarado...rs Mas por enquanto está administrável, aliás, estou até bem tranquila, apesar do corpo estar dando uns alertas estranhos. Enfim, aguardemos pois, esta "vibe" mudar.

Uma ótima terça-feira para todos nós!

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O Enforcado

segunda-feira, 24 de março de 2014

Bom dia! :-)

Ok, eu sou aquela que consegue dar "bom dia" até quando o Enforcado aparece por aqui..rsrsrs

Em certos momentos da vida somos testados de diversas maneiras. O Enforcado possui muitas interpretações, e se antigamente quando eu olhava pra ele pensava "prisão", atualmente, eu olho pra ele e penso "teste".

Confesso que não gosto de me sentir testada. Acho que não tenho mais idade pra isso. Claro que somos testados a vida toda, mas existem testes que são muito básicos e muito simplórios, desses eu gostaria de me livrar. Mas parece que ainda não é o momento.

Olho para o Enforcado e reflito sobre a forma como estou me sentindo: me debatendo, me cansando, me recolhendo, juntando forças... Daí eu rio, brinco, faço graça, fico cheia de disposição. Daí a pouco volto a me debater, mesmo sabendo que me debater não adianta nada! Ao contrário, me faz perder energia.

Ontem, depois que vi aquela imagem e frase que postei aqui ao final da postagem habitual, fiquei refletindo muito sobre tudo isto... Sobre o fato de eu estar precisando me superar neste momento e que conforme vou me superando e me curando, reúno toda uma egrégora e estimulo a cura de outras pessoas. Sei que todo este processo tem uma razão de ser, que envolve outras pessoas além de mim. Mas enquanto eu mesma não resolver certos desafios interiores, sei que a coisa não evoluirá. E eu quero que evolua, quero realizar esta cura e quero compartilhar esta cura.

Creio que estamos vivendo um momento planetário de dúvidas e transformações. E vejo, de forma muito clara, que vai depender muito da disposição interna de cada um sair do seu caos particular ou não. O caos que nos acompanha é reflexo de questões não resolvidas dentro de nós. Quando resolvemos isso dentro, tudo em volta se equilibra e organiza. E é isso que devemos fazer neste momento: organizar nossas pendências.

Pendência lembra bem o Enforcado, né?

Quando vi esta imagem percebi claramente que quando conseguimos lidar com as limitações do Enforcado, transformamos a limitação em plenitude. Transformamos o Enforcado em Mundo (reparem como a postura do Enforcado é igual a da mulher que aparece no Arcano do Mundo, só que de cabeça para baixo!) Este é nosso desafio! Receber um limão e fazer um mojito! rsrsrs

Vamos ver o que o tarot nos propõe neste ciclo de Enforcado. Como eu já vi os Arcanos da semana, já adianto que teremos alguns desafios, mas muito mais pausas para resolver dúvidas ou para um descanso da mente e do coração, em busca de renovação. Uma semana inteira com o tom do Enforcado. Aproveitemos pois, para, de cabeça pra baixo, ativar a circulação e rejuvenescer! Sírshásana, aho! rs

Ótima segunda-feira para todos nós! :-)

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8 de Espadas

domingo, 23 de março de 2014

Bom dia! :-)

Sim. Ele não é o boêmio, mas voltou novamente...rs Sinal de que não trabalhamos tudo que deveríamos trabalhar em relação a esta energia ou que surgiram mais coisas, com a mesma vibração, de devem ser trabalhadas.

Hoje, eu gostaria de falar sobre algo em especial. Algo que acontece comigo e gostaria de compartilhar e saber se acontece com vocês também.

Durante muitos anos na minha vida eu sabia, exatamente, o que queria. Batalhava por aquilo até conseguir ou até perceber que o que eu queria já era outra coisa. Então ia atrás dessa outra coisa. Os anos foram passando e fui começando a achar que eu não sabia o que queria. Dúvidas das mais diversas começaram a me atormentar. E em determinados momentos eu costumava dizer que "sabia o que não queria, mas não sabia o que queria".

Alguém disse, em algum dia e lugar, que quando somos jovens temos muitas certezas e que com a idade e a sabedoria começamos a não ter certeza de mais nada. Se for isso mesmo, acho que sou muito velha e muito sábia...rs (eu dizia isso até bem pouco tempo atrás)

Hoje, eu afirmo que sei muito bem o que eu quero. A questão é que não consigo enxergar como posso conseguir o que eu quero. E isso, sim, acaba me gerando dúvida.

Por vezes, tenho a sensação de que estou tão longe do que eu quero, que é melhor querer outra coisa! rs E o engraçado é que nem por isso tenho me sentido infeliz. Às vezes, um pouco cansada ou frustrada, confesso... Mas infeliz não.

Vocês já tiveram a sensação de que pegaram a trilha errada em um determinado momento e foram parar em um lugar totalmente diferente daquele que desejavam? Isso é bem comum, não é mesmo? Mas o que tenho sentido por esses dias é algo diferente. Eu tenho tido a sensação de que em momento algum da minha vida eu estava no caminho que realmente queria seguir. Mas, calma! Isso não é tão ruim quanto parece! rs É que eu sempre fui muito impulsiva e muito reativa quando criança. Quando cheguei à vida adulta, deixei de ser impulsiva (a não ser no quesito amor, que continuei fazendo algumas maluquices...rs), mas continuei sendo reativa. E agora estou em um ponto em que parece que não sou ou sou bem pouco as duas coisas. Nesta trajetória, fui me deixando levar por situações que surgiam e não por uma meta existente dentro de mim (por isso a afirmação que fiz ali em cima).

Minha dúvida 8 de Espadas de hoje é: devemos ter uma meta? Ou devemos, simplesmente, deixar "a vida me levar, vida leva eu"? Devemos ter um querer bem claro ou devemos aguardar os acontecimentos e escolher na hora qual caminho seguir? E se desejamos uma vida que nunca acontece? É sinal que não era mesmo pra acontecer ou é um teste para que façamos um esforço maior em busca do que se quer?

Estou perguntadeira...rs Que nem era quando criança!

Em certos momentos, tenho a impressão de estar vivendo uma vida que não é minha. Como se eu fosse uma pessoa e estivesse vivendo a vida de outra, como um personagem que assumi e que me faz ter um tipo de vida totalmente diferente daquele que eu quero ter. "Eu quem, cara pálida?" Eu, ué! Este ser que habita um corpo, possui uma família, um trabalho, uma casa... E que no fundo não possui nada, porque nada é nosso neste mundo, a não ser essa noção de "eu".

Como é a vida que eu gostaria de ter? Hmmm... Os problemas começam aí! Eu gostaria de morar em uma casa com quintal de terra, para plantar minhas ervas medicinais, fazer minhas tinturas, mexer na terra... Mas se eu morar em um lugar assim estarei distante das pessoas que mais precisam dessas terapias e não poderei trabalhar com elas. Eu gostaria de ter mais tempo para mim, ter mais espaço e poder ficar só, introspectiva. Mas eu adoro observar os outros, suas atitudes, posturas... e adoro ter amigos com quem posso falar coisas que para a maioria das pessoas parece maluquice. Eu gostaria de conhecer lugares e culturas diferentes, mas para isso eu preciso saber línguas, perder o medo de avião e não gostar tanto da "minha" casa.

Será que terei que ser várias pessoas? Viver várias vidas em uma só para poder atender tudo isso?

Bem, nesses anos todos, aprendi que fazer resistência a algo é somente uma maneira de dar mais poder a este algo. Por isso não tenho feito resistência ao retorno à prefeitura. Tenho me sentido como uma folha de árvore dançando com o vento do outono... Sem resistência, apenas fluindo. Isso tem me ajudado muito a manter a mente e o coração tranquilos. Só não sei se com isso estou colaborando para alcançar a vida que realmente quero ter.

Tenho pensado muito que as informações e experiências que adquiri até hoje seriam melhor aproveitadas se eu tivesse uma estrutura física que fosse confortável para mim e para receber as pessoas que precisassem do meu trabalho. Ou seja, ao invés de eu ir até as pessoas, as pessoas viessem a mim. Mas em um mundo movido à publicidade, para conseguir isso eu preciso me mostrar, me fazer conhecer... Bem mais do que eu faço atualmente. Talvez eu esteja querendo adiantar um processo que naturalmente acontecerá daqui a uns bons anos. Mas, é isso que eu quero.

Por um lado, tenho me sentido com uma autonomia interior que nunca tive. Não dependo interiormente de coisas, situações ou pessoas. Exteriormente, todos precisamos enquanto vivermos no mundo da matéria. Por outro lado, como disse outro dia uma amiga (oi, Erika! rs) talvez eu esteja precisando de paixão, pois isso sempre foi o que me moveu na vida. Mas até a paixão que tenho sentido, como em relação ao curso de alquimia, tem se manifestado de maneira muito tranquila, tranquila até demais!

Então me pergunto: e agora? Em que ponto estou da minha história? O que já consegui superar? E o que ainda preciso conquistar para que esteja em harmonia com minha missão nesta existência? Não sei... E talvez esta seja a parte que me cabe neste latifúndio com a presença - de novo - do 8 de Espadas por aqui.

Às vezes, uma aparente apatia é somente um truque para não se apegar a algo que ainda não se conseguiu alcançar. Mas confesso que gostaria de voltar a sonhar, com a crença e a confiança que tinha há 15 anos. Ao mesmo tempo, se olho em volta e não vejo o que quero, olho para dentro e encontro a paz. Estou bem comigo. Hoje eu sou o que de melhor poderia ser neste momento, aqui e agora. Estou ciente e segura de que estou fazendo o melhor que posso diante das condições que a vida me oferece. E isso é bom.

É... O 8 de Espadas é meu mesmo...rs Mas se alguém quiser dividi-lo comigo, fique à vontade! ;-)

Ótimo domingo reflexivo para todos!

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O 8 não é de Paus que nos mostra sinais, mas o sinal veio mesmo assim! Acabei de encontrar esta imagem com a seguinte frase:



 " Cada mulher que cura a si mesma contribui para curar a todas as mulheres que a precederam e a todas aquelas que virão depois dela".

É isso que desejo a cada mulher (e também a cada homem) que hoje visitar o Via Tarot. E é isso que me proponho a continuar fazendo, dia a dia, cada vez mais.

Gratidão!

5 de Espadas

sábado, 22 de março de 2014

Bom dia! :-)

Já dizia eu mesma :-) Quando a situação parece realmente ruim, abstrai! Porque não existe nada que seja tão bom que não tenha defeitos e nada tão ruim que não se possa tirar algum proveito! Nem que seja o aprendizado para nunca mais passar por aquela situação.

Tenho usado isso no meu dia a dia. E tenho tido excelentes resultados! Eu recomendo!

Quem vem acompanhando o meu processo de mudança e de retorno ao serviço público, já deve ter percebido que em momento algum eu fiz drama. Não tenho reclamado. Não tenho me vitimizado. Ao contrário, tenho administrado a situação da melhor maneira, de forma tranquila e confiante.

Isso não é milagre e nem um talento herdado de berço. Isso é resultado de trabalho interior, algumas práticas, algumas disciplinas, algumas terapias complementares, mas principalmente uma vontade imensa de ser feliz.

Ah, todo mundo quer ser feliz?

Não... Não mesmo! Ou então querem mas não fazem por onde.

E eu digo para todos vocês: é possível! Pode não ser fácil em certos momentos, mas é plenamente possível! E é este caminho que procuro mostrar para meus clientes durante as consultas: mostrar em que ponto da história que o querer não anda de mãos dadas com o sentir, pensar e agir. E as possibilidades de realizar uma reconciliação entre eles.

Hoje, temos aqui um 5 de Espadas. Uma daquelas cartinhas que considero enjoadas. Não é das piores, mas dá um certo trabalho... Mas é, exatamente, pelo fato de eu acreditar que as soluções estão sempre dentro de nós que não dou muito cartaz pro 5 de Espadas. Porque o processo enjoado dele está dentro e não fora. Está em nossas mãos superar esses desafios.

Quando esta carta aparece, normalmente estamos diante de situações em que a nossa autoestima está em baixa. Estamos duvidando de nossa capacidade. Estamos nos sentindo perdedores. Quando as previsões corriqueiras falam de "fracasso" relativo a este Arcano, o fracasso é mais anunciado do que já concreto, afinal de contas "no balanço das horas tudo pode mudar". Mas se não mudar dentro de cada um, aí larga mão! Não muda em lugar algum!

Então, a pergunta que não quer calar é: o que é que precisa mudar dentro de nós para que o que está parecendo perdido lá fora seja resgatado?

As coisas não acontecem por acaso. Cada dia mais tenho certeza disso. A situação concreta que se enfrenta é sempre resultante de atitudes (ou falta de atitudes) do passado. Ou ainda, se for algo mais sutil, resultante de pensamentos e sentimentos que se repetem e condicionam o ser a vibrar sempre aquela energia negativa.

Como hoje é sábado e temos nosso amigo Saturno na regência, creio que os olhares devem se voltar para a vida profissional e os projetos, as responsabilidades e tudo aquilo de mais concreto, sério e material com o qual nos relacionamos. O que está errado? O que está limitando? O que precisa ser transformado para que o resultado mude?

Pois bem, o convite está feito! Olhar de frente situações que nos incomodam e pensar, primeiramente, no que estamos fazendo de errado ou não estamos fazendo. Depois, pensar em como transformar isso em atitudes mais eficazes. Vamos?

Ótimo sábado para vocês! Aliás, a partir de agora todas as minhas sextas, meus sábados e meus domingos serão ainda mais lindos! Por que será? rs ;-)

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9 de Ouros

sexta-feira, 21 de março de 2014

Bom dia! :-)

Não, não é um erro do blogger esta imagem tão grande! É que eu me apaixonei tanto pelos detalhes, que fiz questão de colocar em um tamanho maior do que o padrão...rs

Reparem que este 9 de Ouros possui características muito semelhantes as da Imperatriz, regente do atual ciclo do Via Tarot e do ano novo astrológico também.

Esta semelhança não é mera coincidência. De fato, o 9 de Ouros é uma carta que possui uma energia muito similar a da Imperatriz. Aqui falamos de prosperidade, de frutificação, de colheita, de resultados concretos de um trabalho feito, de criatividade e de alegria.

A imagem, além de possuir flores e frutos e também pássaros (lembram que a última vez em que esta carta apareceu aqui eu chamei a atenção de todos para a presença dos pássaros?), mostra a moça  - uma verdadeira Imperatriz, coroada de flores, subindo uma escada em caracol. Algo que expressa um crescimento, algo como "para o alto e avante!" ;-)

E o objetivo é este mesmo!

Este ano de Júpiter é um ano para crescer, desenvolver, é algo para colhermos os frutos do que plantamos nos últimos tempos, especialmente aquilo que fizemos no ano de Saturno, que exigiu tantos sacrifícios e que foi tão desafiador. Eu posso afirmar para vocês, sem medo de errar, que tudo que foi feito dentro dessa energia de esforço, responsabilidade e trabalho quando frutifica, a safra é enorme! É próspera! Então, cá pra nós, eu estou bem tranquila, acreditando que os resultados de Júpiter me trarão riquezas de variados tipos.

O 9 de Ouros é, tradicionalmente, a carta da prosperidade. Amém! rs

Como estamos em uma sexta-feira de amorzinho, sob regência de Vênus, o 9 de Ouros também pode ser visto como o deleite das sensações prazerosas. Oba! :-) Também podemos pensar que este é o momento de conectar o amor à natureza. Como assim? Eu explico: temos uma tendência a considerar o contato com a natureza, com a terra, como uma coisa totalmente diferente dos sentimentos, do amor. Como se a terra fosse muito concreta para a sutileza do amor. Isso é resultado da desconexão moderna... Estamos tão afastados da nossa essência, que não percebemos que fazemos parte da grande rede da Natureza (sagrada!)

Hoje, o convite que faço a vocês é para buscar a expressão do amor e dos sentimentos mais sutis no próprio corpo. Coloquem os pés no chão, procurem passar algum momento na praia, na cachoeira ou na montanha. Riam, dancem, cantem! Vivam da maneira mais intensa possível! Porque hoje é dia de celebrar o amor e frutificar tudo aquilo que carregamos dentro de nosso coração. Seja o amor por alguém ou o amor por um projeto, um ideal, um sonho.

Hoje é dia de viver a vida. Hoje é dia de viver o amor. Aproveitem! :-)

Ótima sexta-feira de amorzinho para todos nós!

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Ritual de Ano Novo e Equinócio de Outono - 6ª edição

quinta-feira, 20 de março de 2014


Não, não, não estamos malucos, apenas trabalhando fora dos paradigmas vigentes...rs. Aceitam um pouco de blá...? Então vamos lá!

O Tarot é um jogo de auto-conhecimento. Ele prevê o futuro, o futuro como uma conseqüência de nossos atos passados e presentes. Nossos atos são conseqüência do que sentimos e pensamos. Assim o que sentimos e pensamos é a causa original de nosso futuro. Se não conhecemos o nosso futuro é porque não conhecemos o que se passa dentro de nós. O que ocorre fora de nós acontece antes dentro de nós. O exterior é reflexo do interior. “O Todo é Mente”. Se queremos mudar o futuro precisamos mudar a nós mesmos e a nossa forma de interagir com o mundo. O Tarot é um espelho para entendermos a nós mesmos dentro da realidade do dia a dia. Nós criamos a nossa realidade. Se criamos a realidade e não estamos conscientes disso somos como o Louco, o arcano zero. Se começamos a nos tornar conscientes de nossa capacidade criativa nos tornamos aprendizes da Magia do Tarot. Lidar com o Tarot é adentrar ao mundo do Mago que transformará seu próprio mundo num universo de magia a partir do entendimento, da observação e da arte simbólica, na busca da consciência plena de si.

O Tarot é um caminho para a transformação do ser, que está buscando tornar-se plenamente consciente de si através da observação do que acontece dentro e fora de si, através de seus arcanos, que são chaves interpretativas da realidade.

Uma forma de abordagem do Tarot, que intuí, é colocá-lo em forma de 13 cartas, uma para cada Lua do Ano astrológico que se inicia, onde temos também o Equinócio de Outono entrando oficialmente as 13:57 horas, de 20/03, e encarar cada arcano que sai não só como uma previsão mas como uma lição que temos que aprender e desenvolver em nós mesmos. 13, porque treze é o número da transformação e porque tal contagem de tempo nos coloca em sintonia com o tempo natural e lunar, favorecendo a sincronicidade em nossas vidas. Ao retirar uma carta devolva-a ao baralho e volte a embaralhar, caso alguma carta se repita isso indica que temos que trabalhar mais aquele aspecto em nossa vida. Os arcanos maiores indicarão mudanças estruturais (internas) e os menores alterações conjunturais (externas).

Trabalhe com cada arcano em seu devido tempo, não desenvolva uma visão de futuro para todos os arcanos quando fizer tal jogo, apenas deixe que eles se estabeleçam em você sem se preocupar em desvendar o que ocorrerá nas próximas Luas. Deve-se fazer um diário de acompanhamento de todo o processo, conectando os eventos, percepções e sonhos de cada uma das 13 Luas com o arcano correspondente. Se nosso esforço for sincero e contínuo colheremos muitas bênçãos de conhecimento e sincronicidade, assim perceberemos que temos um guia abstrato e invisível que fala conosco através do Tarot, chegará um momento que poderemos falar com esse guia diretamente, porque esse guia é o próprio espírito em nós, que está expresso simbolicamente no arcano 5 do Tarot, é o nosso mestre secreto e interior, que reside no pentagrama vivente que é o ser humano.

Esse será um trabalho de introspecção e interiorização, onde a energia se direciona para a raiz, para o ser interior. Lembremos que no Equinócio de Outono, dentro do Paganismo e dos cultos que celebram a Terra, temos a época do fim da colheita ou Mabon, época de agradecer e meditar nas bênçãos recebidas, buscar o conselho dos mais velhos, de nossos ancestrais e vibrar pela harmonia no Amor, pela Cura, pela exterminação do mal e pelo afastamento de todos os empecilhos a nossa auto-realização. Nessa fase o Deus prepara-se para morrer. É inevitável para nós ligarmos isso a força de Omulu e de Nanã, existente no xamanismo afro-brasileiro. Apesar de termos, culturalmente, uma visão negativa da morte devemos compreender que se a semente não morre, ela não pode frutificar, assim a força da morte é uma das forças da vida.

Podemos celebrar rituais adequados, dentro do caminho de cada um, para nos sintonizamos com a freqüência de cura e transformação dessa estação da Terra. Entrar na sintonia da Terra é fundamental em qualquer caminho pagão e/ou xamânico.  Podem ser acesas velas pela casa nas cores verde, marrom, amarela e roxa. Usa-se incenso (ou essência) de mirra ou cravo ou limão. Podem ser feitos bolos de milho, cenoura ou nozes, bem como pipocas. Músicas que podem ser tocadas durante o rito são:

Outono das 4 estações de Vivaldi
Sentinela do Milton Nascimento.
Grão, de Gilberto Gil
Cio da Terra, Milton Nascimento
Amor de Índio, Milton Nascimento
Terra, Caetano Veloso
Gracias a la Vida, Mercedez Soza
Canto della Terra, Andrea Bocelli

Feliz Ano Novo Astrológico e Excelente Equinócio de Outono!
F.A.

A Imperatriz

Bom dia! :-)

A chegada da Imperatriz foi tão bem-vinda que estou sorrindo enquanto faço esta postagem! Para que vocês entendam a razão, vou contar um pouquinho o que anda acontecendo por aqui...

Desde que decidi retornar para o trabalho na prefeitura, tenho procurado administrar a situação da melhor maneira possível. De fato, não era o que eu desejava... Mas, citando os xamãs toltecas, quando um guerreiro toma uma decisão ele segue em frente, sem olhar para trás e sem se arrepender da decisão tomada (ou mais ou menos isso...rs)

O universo anda conspirando a meu favor, mas de uma forma meio estranha...rs

Logo que fiz contato com a coordenadora do meu setor, solicitei trabalhar em uma escola que fica a três quadras da minha casa e ela concordou. Tudo parecia ótimo! No entanto, no dia em que fazia minha mudança, ela entrou em contato dizendo que eu iria para outra escola e trabalharia no horário da tarde (sendo que sempre fiz questão de trabalhar no horário da manhã, para ter mais tempo disponível para trabalhar com o tarot e as terapias).

Ao invés de brigar, entrei somente em acordo para trabalhar de meio-dia às 18h, ao invés do tradicional horário das 11 às 17h (pois este horário "corta" o período da manhã e ocupa a tarde toda). Ela concordou. Não era 100% o que eu queria, mas entendi que era o que tinha que ser.

Comecei a trabalhar na segunda-feira e logo me apaixonei pela escola: pequena, tranquila, com crianças mais novas (maternal ao quinto ano) e com um auxiliar de secretaria tão chato quanto eu em termos de organização...rs Minha "alma gêmea", como eu disse pra ele...rs E fiquei muito satisfeita de ter ido pra lá, apesar de precisar ir trabalhar de carro e de trabalhar na parte da tarde.

Ontem, a pessoa responsável me disse que eu ficaria lá somente por um mês e meio e depois iria para tal outra escola que eu havia pedido inicialmente, porque um outro secretário (que já havia negado várias vezes ir para lá) tinha que trabalhar lá. Fiquei tão triste que, mesmo sem ter muita intimidade com a diretora da escola, entrei na sala dela e desabafei, dizendo que tinha adorado a escola, a equipe e que não queria sair mais. Para meu espanto, ela na mesma hora passou a mão no telefone e ligou para uma chefona da prefeitura para pedir que eu ficasse.

A chefona não estava na secretaria de educação, mas no final do dia foi na escola participar de uma reunião. Então, minha diretora me avisou que ia levar a chefona para conversarmos as três juntas. Eu expliquei a minha situação e depois a diretora falou que gostaria imensamente que eu ficasse, pois nos poucos dias de trabalho ela estava me observando e fez vários elogios :-) A chefona disse que levou em conta o meu pedido e mais ainda o fato de eu já ter agradado tanto à direção, mas não poderia tomar uma decisão sozinha, teria que levar isso para uma conversa com a secretária de educação.

Enfim... Estou até agora aguardando uma resposta e, apesar de não ter boa experiência passada em relação à boa vontade do povo da secretaria de educação, estou esperançosa.

Bem, além disso, estava observando há alguns dias, desde a mudança, que em determinadas horas do dia, quando estava em casa, sem razão alguma começava a me sentir cansada, triste, quase deprimida, algumas vezes até com vontade de chorar... E comecei a me questionar se não seria alguma energia da casa que precisava ser limpa. Então, ontem de noite eu fiz um defumador caprichado em toda a casa e mais algumas coisinhas e o resultado foi imediato! Fiquei muito bem!

Então, olhando esta Imperatriz aqui, fico pensando que "ela sou eu" :-) Determinada, com otimismo, boas energias e vontade de fazer frutificar seus planos mais sinceros. O fato de retornar à prefeitura não pode atrapalhar esta grande missão que eu tenho trabalhando com o tarot e as terapias. Sei que é isso que eu tenho que fazer! E vou fazer! Viver em um mundo físico exige de todos nós um senso prático, uma capacidade de lidar com a matéria e o dinheiro, mas eu me recuso a abrir mão do que eu amo fazer, simples assim! Então eu preciso conciliar este emprego na prefeitura, que ainda é necessário, mas ao mesmo tempo continuar a minha missão.

Assim é a Imperatriz: ela é boa profissional, ela é próspera, mas também é criativa, divertida, dedicada ao que faz seu coração bater mais forte, à natureza e à frutificação de tudo de bom que se possa manifestar neste mundo. Meu mantra do momento é: que o amor dê frutos! E amor eu tenho bastante! ;-)

Desejo um ótimo dia para todos nesta energia tripla: da Imperatriz, de Júpiter (o grande benéfico) regente da quinta-feira e à entrada do ano novo astrológico, com o Sol entrando no signo de Áries.

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Rei de Espadas

quarta-feira, 19 de março de 2014

Bom dia! :-)

Continuamos em Espadas, mas tenho certeza de que vocês conseguem perceber a absoluta diferença de energia. Enquanto no 8 de Espadas o tema-chave é a indecisão, no Rei de Espadas nós temos a extrema capacidade de decidir.

A razão disso é muito simples: o Rei, como autoridade máxima do Reino de Espadas, não somente esbanja inteligência, como também tem um hábito comum àqueles que são exímios jogadores de xadrez (olha e imagem aí pra comprovar), que é o de antecipar situações.

Não basta ser inteligente! Quando se possui a capacidade de antecipar movimentos, é possível desenvolver sempre uma estratégia mais adequada para cada situação.

Então, percebam, apesar de que não podemos dizer que este Rei tem "jogo de cintura", devido a sua tendência a racionalizar demais tudo, por outro lado, ele tem o pensamento ágil e a capacidade de argumentar que chega a ser irritante! rs

Ando fazendo as pazes com o Rei de Espadas... Aliás, é assim com todos os personagens da corte! Quando ao invés de olharmos para eles "de fora" começamos a buscar dentro de nós as melhores qualidades que eles possuem, percebemos o quanto podemos nos beneficiar com os talentos de cada um. O Rei de Espadas chega por aqui hoje para nos mostrar o quanto vale usar de ponderação, equilíbrio, sensatez... E o quanto podemos desenvolver uma visão apurada em relação às situações que nos cercam.

Como hoje é quarta-feira, dia regido por Mercúrio, tudo isso fica mais evidenciado! E fica bem claro que devemos usar toda a inteligência disponível na hora de nos comunicarmos com os outros. A palavra, tanto escrita quanto falada, será fundamental para alcançar objetivos, resolver conflitos e expressar da melhor maneira aquilo que somos, pensamos e sentimos.

Tendo isso em vista, tenho certeza que teremos um dia tranquilo, com a proteção do Rei de Espadas.

Ótima quarta-feira para todos nós!

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8 de Espadas

terça-feira, 18 de março de 2014

Quando fazemos uma mudança, até organizarmos tudo algumas coisas vão nos dar a impressão de terem desaparecido e isto pode provocar uma certa angústia. Este estado de espírito pode refletir uma mudança interior profunda. Uma mudança é sempre uma viagem na direção do desconhecido. Estamos num fluxo contínuo de mudanças e elas não são lineares, não são absolutamente regidas pela lei de causa e efeito. Nos arcanos do Tarô vemos que a Justiça é apenas um dos arcanos maiores. Há outros mistérios, somos mistérios vivos, tal como o Tarô, encerrando milhares de segredos. O próprio futuro é uma incógnita e neste sentido o Tarô como ciência divinatória é uma válvula de escape da angústia frente ao desconhecido. O Tarô como método de auto-conhecimento é a superação da angústia pela compreensão.

Como compreender este 8 de espadas aqui? A carta possui uma imagem angustiante: uma mulher vendada e amarrada caminha por entre espadas afiadas em terreno alagadiço.

Citamos o arcano maior da Justiça e o 8 de espadas é uma de suas expressões: vemos uma mulher vendada como em muitas imagens da Justiça. O arcano da Justiça preside o naipe de espadas, afinal a própria Justiça empunha tal arma, tal poder. Mas aqui as espadas estão fincadas no chão, ferem a terra úmida, parecem cercar a mulher de forma ameaçadora. A mulher sente-se isolada, solitária e sem nenhuma ajuda. Possivelmente esta mulher tem um senso de justiça extremado e bastante afiado. Espadas são armas de guerra, possuem uma energia fortemente militar, masculina que parece oprimir a mulher. O castelo ao fundo sobre uma montanha de rocha sólida dá mais peso a carta, o céu cinza, nublado reforça o peso. Notem que as espadas não estão dispostas de forma simétrica, temos 3 espadas a direita da mulher e cinco à esquerda, 3 e 5 de espadas. O 3 e o 5 de espadas são arcanos difíceis, bem como 8, mas a dificuldade aqui é uma dificuldade de natureza psicológica (espadas), como se os nossos pensamentos se tornassem armas contra nós mesmos. A mente por sua própria natureza é avessa ao desconhecido e à mudança, pois opera através de um conjunto de rotinas, como um programa, sendo presa de uma série de paradigmas que reagem a qualquer mudança em sua rígida estrutura. Daí surge a angústia, como um mecanismo de defesa do ego frente ao desconhecido.

A personagem da imagem parece ter fugido das masmorras do castelo que fica para trás mas traz consigo ainda parte da opressão de sua prisão em sua fuga: cordas que lhe amarram o corpo tenso e receoso.

Nesta vida nunca sabemos verdadeiramente o que é certo e o que é errado, apesar das regras que desejam nos impor justa ou injustamente. Não raro nossos valores mais íntimos se jogam com os valores de um mundo opressor, mas buscamos amortecer este conflito de diversas formas até que num momento isto não é mais possível e a própria angústia torna-se a expressão deste conflito interior.

Por vezes sem conta fizemos por tanto tempo o certo do ponto de vista dos outros para descobrirmos apenas o certo como uma faceta de uma imposição, de um autoritarismo sem sentido, mas parte do acordo social. Então descobrimos que aquilo não é o que somos verdadeiramente, aquele comportamento tornou-se um padrão tão bem implantado que nos confundimos com ele e agora descobrimos ou temos a chance de descobrir que algo que adotamos como nosso por tanto tempo não é realmente nosso, não é parte de nós. A angústia é o sintoma que nos indica o caminho para nos libertarmos de um padrão de comportamento que essencialmente não nos pertence. Não precisamos ficar repetindo velhas formas de ser, podemos e devemos ir em busca do novo e deixar as masmorras do ego para trás, no passado.

A normalidade é uma doença. Não podemos ser normais, pois se não ultrapassarmos as normas não poderemos nunca crescer e sermos nós mesmos. A normalidade é apenas o conjunto de programas e rotinas que impuseram a nossa mente e que mina a nossa energia. Se quisermos ser justos com nós mesmos teremos que empunhar a espada da mente para romper com as normas que quiseram nos impor.

O 8 de espadas é encontro da mulher da imagem com um conflito onde todas as opções não parecem ser boas e ainda assim ela deve decidir, pois não decidir também não é aconselhável e nem possível. As emoções entram em conflito e precisam encontrar a melhor maneira de encontrar a paz, rompendo justamente com um passado insustentável. A Lua em Libra pede que nossas emoções busquem o equilíbrio pela razão e pelo diálogo. Ao mesmo tempo a Lua e Urano encontram-se em oposição propiciando rupturas no eixo Áries-Libra (eu e o outro). Marte retrógrado e Lua estão prestes a entrar em conjunção e isso faz evidenciar mais ainda as questões do passado que precisam ser resolvidas dentro de nós e que podem gerar uma certa angústia.

Momento mais do que propício para assumirmos a responsabilidade integral pelas nossas relações, sem transferências de culpas e praticar intensamente o Ho'oponopono:

Sinto muito, me perdoa, te amo, sou grato.

F.A.

O Carro

segunda-feira, 17 de março de 2014

Boa tarde, né? rs

Passando por aqui com o carro! :-)

Só para dizer que o mundo é belo e até quando a gente acha que tudo está dando errado, no final, está é dando mais certo ainda! 

As coisas estão entrando nos eixos aos poucos. Já tenho geladeira e fogão (posso me alimentar! Isso é bom! rs) Já me enturmei com o ambiente de trabalho e descobri que tenho um auxiliar mega-organizado que se intitula "insuportável" em relação à chatice com organização. Ele tem mania de pastinhas mil no computador! Encontrei minha alma gêmea!!!! rsrsrs

Enfim... Só passei pra matar saudade! E dizer que agora já tenho net em casa. A partir de amanhã as postagens voltam ao normal! Amém!

Agora vou pegar meu carro, meu veículo bruxesco e voltar pro trabalho.

Ótima segunda-feira para todos! :-)

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Rainha de Ouros

domingo, 16 de março de 2014

Bom dia! :-)

Gentem! Achei tão lindinho o casal real de Ouros aparecer junto no final de semana que até escolhi a imagem da Rainha que faz par com a imagem do Rei postada ontem, aliás, arte do talentoso Luis Royo.

Então, cá estou eu, sentada com meu notebook, no meio de caixas e móveis vazios, a espera do homem do caminhão da mudança (peça-chave, fundamental e preciosa deste processo alquímico de transmutação...rs).

Estou escrevendo este texto sábado, às 13h 55m, então ainda estou muito mergulhada na energia do Rei de Ouros, que neste momento é tanto o sócio carregando as coisas mais pesadas de um lado pro outro, quanto o famoso homem do caminhão, o Paulinho, que acabou de fazer história no Via Tarot! :-) Mas se eu não escrever esta postagem agora, sabe Deus quando poderei escrevê-la! Então, vamos adiantar isso, né?

Hoje é domingo, dia de regência solar, quando vamos pensar, especialmente, no autoconhecimento e no trabalho interior, em tudo aquilo que está relacionado com o que nós somos em essência. O sol é o Deus/Deusa Interior de cada um de nós. E descobrir esta centelha divina é tarefa para uma vida inteira, para várias vidas!

Se ontem o Rei de Ouros veio nos mostrar que nossa vida profissional tende a se abrir em prosperidade - e percebam que é uma prosperidade já resultante de um trabalho realizado, pois não estamos no Ás, mas no Rei - hoje, a Rainha de Ouros vem nos falar da firmeza interior existente em nós... Uma firmeza que não é inflexível, porque é feminina, portanto tem uma natural malemolência, uma natureza mutável e transformadora.

A Rainha de Ouros é criativa, é fértil e está plenamente conectada com os ciclos da natureza. Portanto, na sua estrutura firme, na sua segurança, ela sabe o momento certo de plantar e de colher, ela sabe a maneira correta de transformar inspiração em resultado concreto. Ela é a mãe que vem parir... Ideias, projetos, percepções, amores, curas. Ela é a geradora!

Lendo o que eu mesma acabei de escrever, despertei para uma experiência muito profunda que tive na sexta-feira em um trabalho espiritual. Nele eu me senti grávida, luminosa, iluminada! Via minha barriga crescer como luz e vida, sentia todas as células do meu corpo vibrarem e a memória corporal dos tempo da gravidez me tomaram por completo, a ponto de eu sentir algo que somente quem foi mãe sabe como é: um formigamento que envolve os seios, da base até o bico, que é sinal de que o leite está "descendo". Normalmente, depois disso, começa a vazar leite se não tiver ali um bebê faminto para consumi-lo...rs Sentir isso de novo, depois de 21 anos, foi no mínimo emocionante! E toda a percepção que ficou foi de que estou parindo uma nova Cláudia e uma nova vida para mim. Meu poder de manifestação está pleno!

Então, não é coincidência que tenhamos esta Rainha de Ouros aqui... Nem coincidência que o seu consorte tenha aparecido ontem. Sinal de que esse encontro de terras e amores resultará em filhos fortes e plenos. Que assim seja!

Ótimo domingo para todos nós!

A imagem veio daqui