Rei de Ouros

sábado, 8 de agosto de 2015

Bom dia! :-)

Apesar de ter escolhido uma imagem bem "mundo da fantasia", estava aqui pensando como eu olho para este Rei de Ouros de uma forma muito concreta e como a energia dele vai decorar meu sábado...rs

Pois bem, meus queridos, minha sexta-feira foi frustrante. Eu, que esperava ansiosamente para relaxar da semana puxada, tive que levar serviço da escola para casa e ficar pendurada, online, na plataforma do Educacenso até quase meia-noite. O congestionamento geral (nacional), o atraso na migração do nosso sistema para a plataforma e mais outras coisinhas (melhor nem comentar) fizeram da nossa vida, secretários escolares, um verdadeiro inferno e haja senso de humor para segurar a peteca! No meio da tarde de ontem, liguei para um colega secretário que também é um querido amigo e perguntei "é do CVV? Moço me ajuda" rsrsrs Demos boas gargalhadas, mas era só pra tentar relaxar da pressão que está rolando.

Resumo da ópera: além de ter trabalhado em casa, das 20 às 0h, hoje, tremendo sabadão, terei que ir até a escola (eu e Deus) para concluir outros detalhes, imprimir relatório e coisa e tal. Portanto, todo o aspecto mais trabalhador e responsável do nosso querido Rei estará a pleno vapor! Mas como eu também não sou masoquista, de manhã vou dar um pulo no Parque das Águas. Eu mereço!

Eu tenho pensado muito no Rei de Ouros nos últimos tempos e me perguntado porque ele não entra na minha vida... Estava fazendo um levantamento mental e percebendo que minhas parcerias durante décadas foram com Reis de Espadas, basicamente, Reis de Espadas... Alguns travestidos de Rei de Paus ou de Rei de Copas, mas só no começo... Logo se transformavam em Reis de Espadas. Mais recentemente surgiu um Rei de Espadas muito por alto, um Rei de Paus meio fora de foco e um Príncipe de Copas que quase me enlouqueceu, no bom e no mau sentido. Mas Rei de Ouros, nada... Tenho certeza que muitas meninas que estão lendo esta postagem neste momento devem se perguntar: ela tá doida? Um Rei de Ouros? Mas é claro que o melhor é o Rei de Copas... E depois o Rei de Paus. Mas, creiam, o Rei de Ouros costuma ser um cara bem humorado, que curte os prazeres da vida, mas ainda assim é responsável, transmite segurança, acolhe, apoia. E eu gosto muito de ser independente, mas, às vezes, gostaria de poder ter a experiência de Aganju: "vou rezar pra nunca perder esta estrutura que é você".

Sei que estou em estado suspeito para falar do assunto, absolutamente cansada de tanto trabalhar, assumir responsabilidades, mas se eu começar a falar o que ando pensando corro sério risco de ser agredida por grupos feministas...rs E aqui não estou falando de grana, não estou falando de arrumar um provedor e viver no bem-bom (apesar de que neste exato momento essa ideia me agrada bastante...rsrsrs), estou falando do Rei de Ouros... O cara que resolve, o cara que chega e diz "não se preocupa, eu dou conta disso" e dá conta mesmo... O cara que dá colo, apoia, mima um pouco aqui e ali... Acho que os últimos modelos desse tipo estão fora de linha há um bom tempo...rs

Enfim, já dei minha queixadinha, perturbei vocês com um pouco de mimimi, porque pode não parecer, mas eu sou uma menina...rs E meninas às vezes ficam manhosas...rsrsrs Mas já passou! Já já estarei fazendo uma bela caminhada matinal, resolvendo coisas aqui e ali, indo trabalhar um pouco e, se Brighid me abençoar, tomando uma cervejinha de noite (piadinha pro povo que gosta de mitologia..rs). Porque a vida é assim: para ser vivida, não para ser pensada, questionada e lamentada. Eu continuo agradecendo sempre, até pelo que eu não tenho... provavelmente, tem uma boa razão pra isso que eu ainda não captei... Que venha o Rei de Ouros! E se ele não vier, sejamos nós mesmos nosso Rei de Ouros!

Ótimo sábado para todos nós!

A imagem veio daqui

4 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia viamigos e querida Cacau 😊,
Suas postagens são surreais e vou mais além: são telepáticas, trazem reflexões e acalmam a alma. Com certeza, isso já está mais que comprovado pelo povo antigo e cativo do via, mas sou novata por aqui e todos os dias tenho respostas para os meus anseios.
Sim, eu pensei sobre isto essa semana quando tive que trabalhar na área nobre do Rio e vi muitas mães passeando com seus bebês, algumas caminhando, outras com uma bela água de coco, outras se bronzeando, muitas com suas roupas de academia...Até que, por um relance, me olhei: branca escritório, terninho risca de giz, papéis nas mãos, contas na cabeça, matando um leão por dia em mais um dia de trabalho 😓. Nesse instante refleti: Cada escolha um renúncia, cada sonho com seu preço e ser competente e responsável dá mais trabalho que o próprio trabalho. De fato, lembrei-me de que por uns anos atrás vivia a realidade destas mulheres e não era feliz...Queria ser a executiva, com direito a pós,mestrado e o escabal. Abri mão do relacionamento para subir os degraus do meu sonho e hoje me perco pensando no Rei de Ouros que eu tive. O pior estava pra vir, quando o arcano maior do meu rei de ouros secrevelou para mim: O Papa ou Hierofante. Ordens, muitas regras, pragmatismo, ortodoxia, eu sou o dono da verdade absoluta e a palavra final estava sempre lá...Eu não conseguia ser eu mesma, uma mulher confiante, inteligente, de personalidade forte e decidida como toda ariana nasceu para ser. Cansei de ser protagonista e revirei nas gavetas da vida a minha estória e não houve outra escolha a não ser deixar o sacerdócio do meu Papa e o seu lado provedor como Rei de Ouros. Escolha feita, vida que segue, afinal de contas: "I have a dream"...
Desejo a todos um ótimo sábado!!!

Anônimo disse...

Observação: Leia-se"coadjuvante" no lugar de protagonista...

Cacau Gonçalves disse...

Oi, Aparecida!

Então... Andamos filosóficas em relação à estrutura de relacionamento que nos oferecem atualmente. Vou te dizer como está por aqui: 1) homem maduro, estruturado,equilibrado que morre de medo de se entregar aos sentimentos 2) homem imaturo, desestruturado, louco de ciúmes e posse que se entrega à paixão. E eu fico me lembrando de um professor de História, dos tempos de escola, que dizia que a democracia não poderia ser considerada real enquanto tivéssemos como opção de escolha uma maçã verde e uma maçã podre...rs Ou seja, democracia real inclui a existência de opções que realmente valham a pena.

Mas é o que vejo por aí entre amigas e clientes tb... Parece que "só os loucos são felizes"...rs Só que a loucura vale a pena até o ponto em que não magoa, traz tristeza e dor, né? Eu cheguei a pensar que em nome dos sentimentos eu seria capaz de administrar certas coisas... Mesmo sentindo sintomas de claustrofobia... Mas não dá... E eu tenho dó, porque o cidadão conseguiu algo que nenhum outro conseguiu desde a minha separação... Ele me conquistou! Fez meu coração bater mais rápido, fez minhas bochechas corarem, me fez dormir e acordar pensando nele. Mas, infelizmente, ele não foi capaz de mudar. Parece que na cabeça dele só eu devo mudar porque só ele está certo. Só posso lamentar...

Como vc pode ver, Príncipes de Copas podem ser tão possessivos e castradores quanto qualquer Rei, de Ouros ou qualquer outro naipe...rs

Enfim... Vida que segue!

beijão!

Anônimo disse...

Querida Cacau,

A pós-modernidade chegou com seus relacionamentos e onde está a democracia? Teve algum plebiscito ou referendo que eu perdi e não vi a convocação? Mesmo assim, a sociedade caminha adaptável, a necessidade faz o sapo pular, tudo se tornou muito prático e rápido para tudo (eu disse tudo!). Juro, que eu não contava que os comportamentos humanos mudassem na velocidade da luz. Em um dos capítulos da minha novela (rs!)conheci um rapaz disposto a casar comigo se eu me mudasse para cidade dele. Me pergunta: Vocês namoraram? Não. Vocês tiveram algo mais íntimo? Não. Quanto tempo vocês se conheciam? 6 meses. Vocês se davam bem? Mais ou menos. Ele queria casar e ter filhos, sonho de Cinderela...

Aí reconheço o tipo 2 no discurso acima: "A loucura proporcional a capacidade de se entregar a paixão". Nem preciso dizer que quando disse que não cogitava isso nos meus planos, o ser sumiu como numa fumaça ninja! E o tipo 1? Ah esse é encantador, esse faz os nossos neurônios sorrirem, nosso lado manhoso aconchegar, vontade de compartilhar tantas coisas porque existe equilíbrio e sensatez nesse ser. Você já pensa no passado, presente, futuro e todos as outras medidas de tempo, afinal o tempo com ele é muito bom !!

Até que você descobre que realmente é uma "lenda urbana" este homem estar sozinho e disponível. O que fazer? Vamos deixar a banda passar cantando coisas de amor, sem traumas, ok? Amor próprio nas veias, auto estima balanceada e atitude FROZEN: "Let it go". Se ainda assim for solteiro (baseado num cálculo integral com derivadas da engenharia), o princípio da indisponibilidade é inato nele. Competir com o tempo que resta é como brincar de pique esconde com uma cenoura (não tem graça!).

Na cabeça deles, nós temos que mudar, nós temos que lutar como Mel Gibson em Brave heart, mas e o contrato conosco? Aquele firmado com você mesma quando se viu claustrofóbica? Será que dá para quebrar sem ter que pagar nenhum ônus ou multa a longo prazo? Não sei, sempre filosofo sobre isso...

Realmente tá difícil fazer o coração pular de novo, bater mais forte, friozinho na barriga, bochechas coradas e se perder em observar o outro até nas coisas mais tolas. Como cantava Renato Russo: "Gosto de ver você dormindo que nem criança com a boca aberta". Algo tão singelo, tão insignificante, mas reflete o "amor-paixão", essa mistura do querer e ser perceptível, importante ao outro nos mínimos detalhes. Uma das estrofes conseguiu me paralisar: "Quero ouvir uma canção de amor que fale da minha situação, de quem deixou a segurança do seu mundo por amor". Será que estou tão covarde assim? Vou continuar filosofando sobre isso...

Esse comentário virou um DEPOIMENTO! Desculpe-me os erros de português do post anterior, tava sonolenta escrevendo...errar português com jornalista é um tiro no pé! rsrsrsr

P.S: O último que fez as minhas bochechas corarem a la Pharrell Williams era um digníssimo "Louco" no arcano maior... Chora samambaia heheheh!

Beijão