quarta-feira, 17 de agosto de 2022
Hoje ficou bem claro que não dá para seguir em frente sem contar com o apoio, a ajuda de alguém. Sim, estou falando para você (pessoa parecida comigo) que não gosta de pedir ajuda. Veja bem: se ontem. com a Roda da Fortuna insistindo em mudança, fomos (fomos?) sacudidos para flexibilizar e aceitar as transformações, hoje, com o 6 de Ouros precisamos aceitar esta realidade: nem sempre conseguimos dar conta de tudo sozinhos... e tá tudo bem... Não precisamos fazer tudo sozinhos o tempo todo para provar o nosso valor.
Estou para escrever um texto falando de descobertas que andei fazendo de características que trago, na maioria das vezes desde a infância, e achava que era normal (porque era a minha realidade cotidiana) e achava que era anormal (porque não via os outros fazendo ou falando sobre isso). Na verdade, tudo começou com um vídeo de uma mulher que descobriu que estava no espectro autista aos 35 anos... mulher falante e risonha como eu, que sabe se virar muito bem com as palavras também. A fala dela me descrevia em 90%, foi uma experiência bem bizarra, porque estudo temas psicológicos desde uns 13 anos e já me achei muita coisa (TOC... claustrofobia...), mas autista, definitivamente sem chance! A partir daí, mais coisas foram caindo no meu colo e a novidade é a descoberta de muitas características de TDAH também... praticamente todas que NÃO têm a ver com comunicação, resultados na escola e se expressar através da escrita. Nesses três aspectos sempre fui muito OK. Mas no resto... Afff...
Eu tenho certeza que o mundo em que vivemos está despertando cada dia mais angústias (para usar um termos bem psicanalítico), por isso não sei se o que sinto é cerebral, químico ou consequência, construído no decorrer dos anos (apesar de perceber a semente de tudo ainda na infância). Estou sozinha, pessoas? Creio que não... Esta coisa misteriosa que chamam por aí de lei da atração funciona mesmo e tenho certeza que tudo que escrevo por aqui, em muitos momentos, toca todos que passam por aqui. Então fica a pergunta: você quer que eu faça este texto? Talvez possamos desenvolver análises juntos. Que tal?
Pronto! Eu já fiz a minha parte... rompi barreiras e pedi ajuda... Expressei o 6 de Ouros em sua essência: pedi e ofereci. Resolvi compartilhar esta mochila de 500 toneladas que pesava nas minhas costas. E você? Também quer compartilhar sua mochila? O convite está feito!
Que a quarta, que rege a comunicação, nos faça abrir a boca e pedir ajuda!
A imagem veio daqui
https://br.pinterest.com/pin/227361481180261471/
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