domingo, 22 de novembro de 2020
Fico aqui matutando... possivelmente, os objetivos de ontem não foram alcançados com o Príncipe de Ouros. Como consequência, temos hoje o aspecto nostálgico e saudoso do 6 de Copas, pensando no que poderia ter sido mas não foi, no que era diferente e melhor antigamente. Esta mania do ser humano de comparar momentos, pessoas, lugares...
Mas para algumas pessoas (e eu me incluo aqui, oba!) ontem foi apenas uma parte de um processo maior e os objetivos foram cumpridos. Tudo simples, fácil, rápido! E hoje vamos curtir as alegrias e a leveza, outra interpretação do 6 de Copas, porque, afinal de contas, não há mais nada a ser feito, pelo menos por enquanto.
Tudo isto me leva a refletir sobre nossas exigências e a ansiedade, a doença do século 21. Parece que estamos sempre apostando corrida com o tempo, precisamos concluir algo o mais rápido possível para que tenhamos paz de espírito. Eu fico sempre me perguntando: por que tanta pressa? Se, afinal, viver a vida é assim... um dia de cada vez... usufruindo de cada minuto e cada processo...
Resgatar a energia e a alegria da infância tem muito a ver com isto: viver cada minuto, estar presente aqui e agora, e não no futuro, imaginando o que deixou de fazer ou o que terá como recompensa pelo que fez. Como hoje é domingo, dia da semana regido pelo Sol, dia de autoconhecimento e trabalho interior, creio que nossa tarefa do dia seja cuidar da criança interior e agir como ela, usufruindo da experiência existir, sem cobranças e nem expectativas.
Que o domingo seja de alegria!
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