8 de Paus

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Bom dia! :-)

Preciso compartilhar a minha alegria diante desta carta! Em primeiro lugar, amo o 8 de Paus! Em segundo lugar, hoje é sexta-feira de amorzinho! Em terceiro lugar, estamos em ciclo de Enamorados! Captaram? Captaram?

Isso sem falar que esta é a terceira carta de Paus seguida e eu lembro do Manu dizendo, em relação ao meu jogo: "quantos Paus!!!" Pois é... Parece que estou trazendo esta vibração cheia de energia pra cá para o Via. Estou me sentindo exatamente assim: vibrando uma energia intensa!

Procurei a imagem com muito cuidado. Encontrei outras até mais bonitas, mas o sentido que eu queria dar ao dia de hoje era este. Temos flores, temos cores, temos beija-flor e abelhas. Ou seja, temos a beleza, o alimento, a doçura, a leveza e a liberdade. Mais alguma coisa? 

Eu creio que também tenhamos aí, subentendido, a fertilidade, a prosperidade. Algo que pode se espalhar para todo canto, alcançando lugares inimagináveis. Também temos a alegria. Não sei se todos vocês sentem do mesmo jeito, mas eu vejo beija-flores e abelhas e sinto uma alegria incrível! rs Como se eles fossem a vida em movimento, como se eles tivessem a bênção de trabalhar entre perfumes e belezas. E têm, né? rs

Enfim, tudo que o 8 de Paus me fala, ele fala com a alegria confiante de quem sabe que está conectado com a Divindade e com a Natureza (que é meio que a mesma coisa). Ele está! Porque a sincronicidade é a manifestação desta conexão e a sincronicidade é o ponto focal do 8 de Paus. Há muitos anos eu aprendi que quando estamos no caminho certo nossa vida fica repleta de sincronicidades, aquelas situações que parecem se misturar e justificar de forma mágica e encantada, é quando parece que tudo está ligado por um fiozinho de ouro conduzido por fadas. Pensamos em alguém e este alguém telefona... Sentimos um estranho desejo de comer algo e o alto falante do supermercado anuncia que aquilo, que normalmente tem um preço absurdo, acabou de entrar em promoção por um preço baixíssimo (isso aconteceu comigo..rsrsrs) Chegamos atrasados na rodoviária e - adivinhem? - o nosso ônibus também atrasou e está lá esperando por nós... Isso tudo é a manifestação da sincronicidade.

Mas além destes "sinais dos céus" o 8 de Paus também é a intensidade da paixão, do entusiasmo, da entrega a um ideal, um projeto ou objetivo de vida. Todos precisamos de mais 8 de Paus todos os dias, concordam? rs Ele será muito bem-vindo, sempre!

Mas se estamos em uma sexta-feira de amorzinho, este 8 de Paus pode se expressar mais especificamente através de uma declaração de amor, já que ele mostra a necessidade de expressar o que se sente. O 8 de Paus é o momento em que vale a pena colocar pra fora todos os sentimentos que estamos acalentando há tempos. Ai, que bom! Eu adoro histórias de amor! Me contem, por favor, se alguém fizer ou receber uma declaração de amor! rs

Enfim, uma ótima sexta-feira para todos nós! :-)

A imagem veio daqui




4 comentários:

Juliana disse...

Que carta mais linda!! :)
Bjos e boa sexta pra nós!
Juju

Anônimo disse...

Comentário em http://viatarot.blogspot.com.br/2014/01/8-de-paus.html

Para compreender o presente olhamos para o passado, efeito e causa, lei do carma.

Olhamos para trás, para a semana que passou e vemos a sequência seguinte:

3 de paus, Valete de paus, Rei de espadas, Enamorados, Estrela, Rei de Espadas, 4 de espadas.

Não dá a impressão que o ar (espadas) converteu-se em fogo (paus) através de um processo alquímico realizado pela Estrela e pelos Amantes?

Quando o ar se converte em fogo vemos pensamento transformar-se em paixão e percebemos a razão do desejo. Mais o ar que se converte em fogo é um desejo de quê? É um desejo pelo mais alto, uma aspiração maior, uma paixão sublime, vontade de ir além do conhecido. Isto é um movimento alquímico.

Não há fogo sem ar, não há fogo sem oxigênio.

A paixão tão associada à carne, à terra, à pele e ao corpo também pode assumir uma outra forma e tornar-se uma paixão diferente.

Na Ioga sublimamos o desejo pela respiração consciente e controlada, transformamos a energia num desejo de outra ordem, com uma nova intensidade, é a águia do espírito, a fênix dos amantes alquímicos que vemos na imagem dos Enamorados que a sócia colocou aqui no dia 20 de janeiro.

Há aqui a possibilidade rara mas ao nosso alcance de compreender uma função secundária das forças do desejo: a iluminação, que é o desejo pro luz, por consciência, por intensidade no campo do espírito.

Entramos em Aquário do no dia 20, aqui temos a energia que preside a Nova Era tão anunciada. O regente de Aquário, Urano, está em Áries, signo do fogo, o que aumenta o poder de iniciar algo novo. Precisamos nos renovar e sair do desejo previsível, do desejo que morre ao cair na rotina e ao deixar de reinventar-se.

Estamos diante de uma escolha perante a nós mesmos. Precisamos reinventar o nosso desejo e ir em busca de mais consciência e de uma nova paixão.

Assim podemos entender por que razão este 8 de paus aparece aqui: é o espírito sinalizando a necessidade de enveredarmos por um caminho sublime.

Em caminhos tradicionais dentro do Esoterismo a Divindade está sempre nos convidando para seguir seu chamado mas permanecemos alheios ao mesmo devido as nossas preocupações cotidianas.

O 8 de paus é de certa forma uma versão menor da carta do Julgamento, é um sinal e uma aviso que vem do mais Alto.

Deixo aqui uma passagem do Poder do Silêncio, de Carlos Castaneda, para que possamos entender os chamados e os sinais do Espírito em nossas vidas:

Anônimo disse...


"A história diz que tempos atrás houve um homem, um homem comum sem quaisquer atributos especiais. Era, como todos os demais, um conduto para o espírito. E em virtude disso, como todos os demais, era parte do espírito, parte do abstrato. Mas não sabia disso. O mundo mantinha-o tão ocupado que ele real¬mente não tinha o tempo nem a inclinação para examinar o assunto.

“O espírito tentou, sem sucesso, revelar sua conexão. Usando uma voz interior, o espírito revelou seus segredos, mas o homem era incapaz de compreender as revelações. Naturalmente, ouvia a voz interior, mas acreditava que fossem seus próprios sentimentos que estava sentindo e seus próprios pensamentos que estava pensando.

“O espírito, para sacudi-lo de sua modorra, deu-lhe três sinais, três manifestações sucessivas. O espírito cruzou fisica¬mente o caminho do homem da maneira mais óbvia. Mas o ho¬mem estava alheio a qualquer coisa a não ser a preocupação consigo mesmo.

Don Juan parou e olhou para mim, como fazia sempre que estava à espera de meus comentários e perguntas. Eu não tinha nada a dizer. Não compreendia o ponto que estava tentando demonstrar.

— Acabei de contar-lhe o primeiro cerne abstrato — continuou. — A única outra coisa que poderia acrescentar é que por causa da absoluta relutância do homem em compreender, o espírito foi forçado a usar de artimanhas. E as artimanhas tornaram-se a essência do caminho dos feiticeiros. Mas isso é outra história.

Don Juan explicou que os feiticeiros compreendiam este cerne abstrato como uma planta dos acontecimentos, ou um padrão recorrente que aparecia todas as vezes em que o intento estivesse dando uma indicação de algo significativo. Cernes abstratos, assim, eram plantas de cadeias completas de eventos.

No intento,

F.A.

Emanuel disse...

As Flechas de Eros. E olha, que flores, flores para quando tu chegares! Que Zelia Duncan reja essa sexta feira de amor [-próprio, pelo outro, pela vida, pela existência].
Beijos!