terça-feira, 12 de novembro de 2013
Já estava indo dormir, depois de fazer a postagem de hoje, quando me veio à mente uma frase que uma amiga-cliente muito querida me disse certa vez: "Claudinha, o que você faz não é só tarot!"
Eu concordei, claro, mas em um primeiro momento pensando de modo bem pragmático, porque eu recomendo em certos casos alguns recursos de aromaterapia, fitoterapia, práticas como Ho'oponopono, recapitulação... Então o que eu faço não é somente uma consulta de tarot, pois envolve também algumas terapias complementares.
Mas também é mais do que isso!
A maioria das pessoas costuma procurar uma consulta de tarot para saber coisas. Saber o que vai acontecer. Saber o que alguém está pensando ou sentindo em relação a ela. No entanto, eu confirmo a Lei da Atração a cada dia de trabalho observando cada cliente que chega, com seu objetivo ao buscar a consulta. A maior parte das pessoas que me procuram não quer somente respostas simples, quer também perguntas, questionamentos, quer pensar junto com o tarot e, de certa forma, comigo. Isso é gratificante, porque elas abrem a possibilidade de irmos mais além, fazermos algo que considero muito mais importante e profundo: um trabalho de auto-observação, de análise de atitudes, de reflexões sobre o que se está pensando e sentindo e a busca de uma resolução que deixe a pessoa mais inteira em si, mais plena.
Esse processo precisa ser feito sempre com muita delicadeza, pois , além de eu não ser a dona da verdade, existem resistências interiores nas pessoas que precisam ser acarinhadas antes de serem mexidas de forma mais profunda. E creio que era sobre isso que a amiga-cliente estava falando...
Costumo dizer sempre que para jogar tarot não basta saber o significado das cartas, mas além disso é preciso ter um talento especial em lidar com as pessoas. Gentileza equilibrada com firmeza, sutileza para fazer com que elas, por conta própria, concluam certas coisas que podem parecer óbvias para quem está de fora, mas que se forem simplesmente ditas não terão um efeito tão transformador. Procuro fazer perguntas, questionar, ao invés de afirmar. E junto com o cliente vou desvendando com muito cuidado aquilo que ele ou ela, a princípio, não gostaria de enxergar. Com respeito em relação as suas dores, experiências, medos e desejos.
Nem sempre a resposta do tarot é aquela que o cliente quer, mas é possível mostrar que aquilo que lá está pode ser um ensinamento importante, pode ser um desafio de crescimento, pode resultar em uma surpresa incrível mais adiante. A vida não é como a gente gostaria que fosse, muitas vezes, mas podemos tirar o melhor da experiência sempre!
E quanto mais eu trabalho com o tarot, mais cultivo em mim a humildade. Não a humildade hipócrita! Porque sei que sou boa no que faço, mas a humildade de estar sempre aprendendo junto, de estar sempre aprendendo com o aprendizado dos outros, de não julgar o outro e de acolher suas dúvidas como acolheria as minhas próprias, só que com a vantagem de não estar envolta em suas dores, o que me permite mais clareza de análise.
Então, hoje, compreendo perfeitamente a frase "isso não é só tarot". Porque é muito mais! É algo que nem sei se seria capaz de ensinar a alguém, porque acontece espontaneamente e cada vez mais, conforme eu também vou me trabalhando interiormente e crescendo como ser humano. E o que desejo para mim é o que desejo para cada pessoa que me procura: que ela seja cada vez mais plena, feliz e confiante. E eu amo muito tudo isso! :-)
Um comentário:
Cláudia! O Tarot já contem em si o universo e para integra-lo com outras ciencias e filosofias é preciso um super conhecimento, é necessário a sabedoria de uma maga para aplica-lo. E somado a isto uma intuição nata ou seja ser uma fada para integrar estas ciencias e tu és esta fada do bem.
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