terça-feira, 27 de outubro de 2020
Bom dia! :-)Eu confesso que parte da razão da postagem de hoje ser publicada mais tarde foi a tentativa de fugir deste encontro com a Torre. Depois de mais de 30 anos estudando e lidando com o tarot, posso dizer que perdi o medo de todos os outros Arcanos, mas a Torre permanece lá... solitária e ainda levantando a minha sobrancelha da desconfiança.
Se hoje não tenho mais o medo desesperado deste Arcano, por outro lado ainda fico atenta, lido com os fatos do dia de forma cuidadosa. Poucas pessoas sabem de um detalhe que envolve a interpretação do tarot: o Arcano mostra o tipo de energia em jogo, mas não o "tamanho" o efeito que esta energia vai nos trazer. Em termos práticos, dá pra dizer que a Torre pode anunciar tanto o ataque das torres gêmeas, explosões terroristas e um acidente de avião, quanto quebrar um prato, uma unha ou cair na armadilha de uma discussão.
A Torre representa quebras, rompimentos, brigas, desmoronamentos... tanto literais quanto metafóricos, por exemplo: quebra de confiança, desmoronamento de um império, rompimento de uma barragem ou de uma amizade.
Vem aquele detalhe básico: como lidar? Um ensinamento fundamental da Torre é a compreensão do que precisa ser descartado, desconstruído, desfeito. Porque, sim, quando esta experiência bate à porta é porque este desapego é necessário. E é bom lembrar também que muitas vezes a Torre não é uma situação imposta, mas somos nós que criamos a situação de Torre, como na imagem que escolhi para ilustrar este Arcano. Reparem que os homens estão puxando o topo da Torre, para derrubá-la. Chegou a hora de desconstruir para poder reconstruir depois, trazendo renovação.
Que a terça seja desconstruidona!
A imagem veio daqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário