sábado, 14 de dezembro de 2019
Sim, no fundo, sabemos o que queremos, do que gostamos... Temos ao menos uma noção básica de tudo isso e para onde queremos nos encaminhar. A questão não costuma ser o que fazer, mas quando fazer! O desafio está no ritmo, no "timing", o que me dá sempre a impressão de estar atrasada ou adiantada para a festa.
Para quem sofre com a ansiedade, como eu, o desafio fica ainda maior! Eu nunca sei, sinceramente, se estou parecendo desesperada demais para fazer algo. Não sei se estou colocando as pessoas contra a parede para tomar uma decisão ou atitude. Até porque, lá do outro lado, e dentro da mesma personalidade (que sou eu) também existe um ser cauteloso em exagero, medroso em demasia, que às vezes prefere não viver algo a cometer um erro.
Minha relação com o tempo sempre foi conflitante! Sempre me pergunto como se faz para chegar em algum lugar no horário "em ponto". É pra ficar dentro do carro olhando pro relógio até o ponteiro encaixar no minuto exato? A sensação de chegar na festa com o salão vazio é tão angustiante quanto chegar depois que os eventos mais importantes já aconteceram.
Quando se fala e quando se cala? Quando - pelo amor de Deus! - eu vou poder dizer o que quero, o que sinto, o que desejo? E quando, em qual brecha temporal, eu vou poder gritar que não tenho a menor ideia do que eu quero, sinto e desejo e por isto pareço estar mais perdida do que realmente estou? E quando vou poder silenciar em aflição, esperando que você faça alguma coisa que me arranque deste "não ter certeza"? A certeza é tão importante assim? Já tive tantas e onde cheguei?
Confesso que já deixei de ir em lugares porque não sabia encaixar o tempo do relógio no meu tempo pessoal. Confesso que já deixei de amar pessoas porque perdi o tempo cronometrado de um olhar. Confesso que perdi ônibus, carona, perdi a hora, a fala, o chão... perdi o juízo e a razão porque não soube a hora certa de fazer alguma coisa. Ou simplesmente não fazer.
E nas noites em que consigo ouvir meu coração, como se ele marcasse um tempo, provavelmente o meu tempo, me pergunto se em algum dia eu consegui ou conseguirei entrar no ritmo exato da vida. Será que algum dia eu vou saber o momento mais perfeito de dizer te amo ou adeus? Ou, por alguma razão mágica e linda, quem sabe algum dia eu não vou mais precisar chegar na hora certa da despedida? Quem saberá?
Para quem sofre com a ansiedade, como eu, o desafio fica ainda maior! Eu nunca sei, sinceramente, se estou parecendo desesperada demais para fazer algo. Não sei se estou colocando as pessoas contra a parede para tomar uma decisão ou atitude. Até porque, lá do outro lado, e dentro da mesma personalidade (que sou eu) também existe um ser cauteloso em exagero, medroso em demasia, que às vezes prefere não viver algo a cometer um erro.
Minha relação com o tempo sempre foi conflitante! Sempre me pergunto como se faz para chegar em algum lugar no horário "em ponto". É pra ficar dentro do carro olhando pro relógio até o ponteiro encaixar no minuto exato? A sensação de chegar na festa com o salão vazio é tão angustiante quanto chegar depois que os eventos mais importantes já aconteceram.
Quando se fala e quando se cala? Quando - pelo amor de Deus! - eu vou poder dizer o que quero, o que sinto, o que desejo? E quando, em qual brecha temporal, eu vou poder gritar que não tenho a menor ideia do que eu quero, sinto e desejo e por isto pareço estar mais perdida do que realmente estou? E quando vou poder silenciar em aflição, esperando que você faça alguma coisa que me arranque deste "não ter certeza"? A certeza é tão importante assim? Já tive tantas e onde cheguei?
Confesso que já deixei de ir em lugares porque não sabia encaixar o tempo do relógio no meu tempo pessoal. Confesso que já deixei de amar pessoas porque perdi o tempo cronometrado de um olhar. Confesso que perdi ônibus, carona, perdi a hora, a fala, o chão... perdi o juízo e a razão porque não soube a hora certa de fazer alguma coisa. Ou simplesmente não fazer.
E nas noites em que consigo ouvir meu coração, como se ele marcasse um tempo, provavelmente o meu tempo, me pergunto se em algum dia eu consegui ou conseguirei entrar no ritmo exato da vida. Será que algum dia eu vou saber o momento mais perfeito de dizer te amo ou adeus? Ou, por alguma razão mágica e linda, quem sabe algum dia eu não vou mais precisar chegar na hora certa da despedida? Quem saberá?
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