domingo, 2 de dezembro de 2018
Bom dia! :-)
Qual o equilíbrio exato entre esta natureza selvagem de uma mulher e seus medos, suas restrições resultantes de uma cultura repressora? O vídeo do enigma de ontem mostra aquele momento exato em que todos os recuos, o encolhimento da vontade, a mordaça da expressão do ser chegam ao seu limite e a mulher encara, avança, enfrenta, corre em direção a sua própria essência.
A Força fala de uma intensidade profunda que deve ser equilibrada para depois se expressar. Enquanto escrevo esta postagem, ouço um podcast sobre minha história preferida (e a que me representa) do livro Mulheres que Correm com os Lobos: Pele de Foca, Pele da Alma. Uma das coisas interessantes que ouvi foi sobre o mito do equilíbrio. Vivemos em busca de um equilíbrio utópico, quando o mais comum é irmos até um extremo para depois irmos para outro extremo. Num dia come-se muito e no dia seguinte faz-se jejum.
Parece que o ser humano tem uma dificuldade absurda de encontrar o equilíbrio no mesmo momento, absorver uma sobriedade e impecabilidade (como diriam os xamãs toltecas), encontrar o caminho do meio (como diria Buda...rs) Então, fica a pergunta no ar: o único equilíbrio válido é o que acontece em um mesmo ato? Ou valeria também um equilíbrio encontrado em dois momentos de extremos opostos?
A Força é a expressão de um poder em equilíbrio, superando o lado "animal" e assumindo o lado "humano" (com todas as aspas que ambas expressões merecem). Aqui temos estratégia, temos diplomacia, uma forma bem articulada para manifestar nossos talentos.
Domingão de regência solar, dia de autoconhecimento e trabalho interior, e a proposta é olhar para dentro e descobrir quais são os talentos ainda não assumidos, quais habilidades ainda não manifestadas? Vamos colocar luz, luz do sol, quentinha e gostosa, em nossos poderes!
Que o domingo seja poderoso!
A imagem veio daqui
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