Ás de Copas

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Bom dia! :-)

Aqui nós damos o primeiro passo neste ciclo de Imperador e fico pensando, cá com o meu teclado, se não é quase uma continuação da energia do 2 de Copas que surgiu na segunda-feira.

O Ás de Copas, ao contrário do 2, que já fala de uma relação (seja com alguém, consigo mesmo, com uma situação), vai nos trazer muito mais um conceito, uma essência, uma semente do que o amor manifestado. Como todos os Ases, aqui temos a energia que anima a sequência até o 10 e, posteriormente, os personagens da corte.

E o que é o amor? Bem, essa resposta talvez seja algo que há milênios o ser humano quer encontrar! rs O amor é algo tão complexo e profundo que costuma pedir "sobrenomes": temos o amor fraternal, o amor romântico, o amor maternal e paternal, o amor platônico (aquele que não garante nada de ordem prática, mas justamente por isso pode ser eterno...rs), amor apaixonado, amor espiritual... Dá pra escolher diferentes tipos no cardápio! rs

A questão é o que todos esses diferentes tipos de amor têm em comum? Se descobrirmos isso, conseguiremos chegar mais perto de uma definição de amor.

Eu creio que podemos citar alguns itens: o amor faz com quem tenhamos vontade de estar próximos da pessoa amada, tenhamos interesse naquilo que ela dá valor (mesmo que particularmente não tenhamos os mesmos valores), tenhamos vontade de interagir com ela, vê-la feliz e realizada, queremos saber o que ela pensa e sente, queremos ajudá-la e apoiá-la quando necessário. Eu diria que o amor é um tipo de "olho para você como se olhasse para mim", ou seja, há uma vontade de compreender o olhar da pessoa, a forma de ela ser, de certa forma colocar-se no lugar dela.

Isso se encaixa nos diversos tipos de amor que citei... Especialmente aquele que é, na minha opinião pelo menos, o mais puro e desinteressado tipo de amor: o de mãe para filho.

Pois bem, como estamos em uma quarta-feira de Mercúrio e o nosso foco é a comunicação, minha proposta é que saibamos expressar amor, independentemente de que tipo for. Que nossas palavras sejam amorosas, que nossa interação seja sensível ao que o outro é ou sente, que a forma como nós expressamos a nossa essência possa envolver o outro de amor. Tudo isso não exige atitudes tão radicais ou mirabolantes. Na verdade, quando existe amor, ele se expressa com suavidade e constância... Vez por outra se intensifica, mas nunca deixa de estar lá no resto do tempo.

Uma das formas em que mais expresso amor é quando faço atendimentos: olhar para o cliente sem julgamento, ter ouvidos/olhos atentos para compreender o que ele sente e pensa, me colocar no lugar dele e entender seu processo... E mesmo quando me distancio para poder enxergar a situação de uma forma mais clara e imparcial, a maneira como expresso o que vou percebendo também vem carregada de amor, no sentido do cuidado especial com cada palavra, pois o intuito é orientar e mostrar um caminho, e não repreender.

Eu confesso que sempre preciso fazer um grande esforço para não me preocupar com meus clientes ao final da consulta... Não posso deixar isso me tomar, porque senão eu enlouqueceria! rs Mas tenho procurado, após cada consulta, fazer uma sessão de Ho'oponopono para a pessoa. Assim, eu recoloco minha energia em harmonia e envio uma poderosa e ancestral energia curadora para o cliente.

Então, sejamos o Amor. Porque ele precisa de veículos de expressão em nosso mundo da matéria.

Ótima quarta-feira para todos nós! :-)

A imagem veio daqui