sábado, 21 de fevereiro de 2015
Bom dia! :-)
Bateu na trave...rs Ontem, na postagem do Arcano do Dia no meu perfil pessoal do Facebook, uma amiga, em um ato falho (daqueles nada falhos), querendo se referir ao Rei de Ouros, escreveu Rei de Copas. Pois bem... Não veio o Rei, mas veio o Príncipe!
Eu bem que disse que talvez fosse um sinal de que teríamos essa energia por aqui e ela ainda falou "Don Juan". Bem, o Don Juan é o Príncipe de Copas mesmo! E o que dizer dele?
Houve um tempo, tempos idos, em que eu sonhava com um Príncipe de Copas na minha vida. O tempo passou e eu fui percebendo que ele é ótimo para começos, mas tem dificuldade com as continuações. Sim, o rapaz é jovem, impulsivo, apaixonado, mas na hora de encarar o dia a dia de uma relação, é bem possível que desista. Relacionamento dá trabalho, e ele prefere estar permanentemente apaixonado, sem se preocupar muito com outros fatores que existem em um relacionamento.
Passei um bom tempo olhando este moço de banda... Desconfiada, mineiríssima! Deduzindo que existe aí um tanto de manipulação e sedução inconsequente. No entanto, mais tempo passou e comecei a perceber que por trás da paixão deste Príncipe pode haver um começo e que todos nós sempre iniciamos nossos relacionamentos como Príncipes de Copas, mesmo que depois nos transformemos em outros personagens.
É o Príncipe de Copas o responsável pelo despertar emocional. Lembrem-se: ele não é fogo, ele é água. Então não estamos falando de atração física pura e simples, estamos falando de encantamento. Toda relação (pelo menos as que se prezam) começam com encantamento. Depois espera-se (ou não... eu costumo esperar...rs) que isso se transforme em algo mais concreto (Rei de Ouros? rs), algo mais estruturado e maduro. Mas se os sinos não tocarem no primeiro beijo, meus queridos, silenciarão para sempre!
Existe algo louco e desgovernado na paixão. Algo que não serve para durar para sempre, algo que se por acaso se prolongar por mais de uns dois anos acaba virando desequilíbrio crônico. Mas é este começo, sempre tão cercado de suspiros e deleites, que nos atrai para o mergulho no outro... e no eu... Outro dia comentei com algumas amigas: a relação pode ir melhorando e amadurecendo, mas o que se sente nos primeiros meses, acreditem, é o máximo que vamos alcançar em termos de "sentir"! Com o tempo, toda a intensidade vai se aquietando e vamos descobrindo outras coisas importantes e igualmente encantadoras, mas diferentes. Também vamos descobrindo outras coisas nem tão agradáveis e aí vem a fase de treinamento...rs Mas que ninguém se engane, achando que pode começar um relacionamento morno que depois vai se transformar em fogueira! Pelo menos eu nunca vi, vivi ou ouvi falar de algo assim. Portanto, a dica é: comece com o máximo de intensidade, somente assim (e não há nenhuma garantia) será possível que com o passar de muitos anos, décadas, ainda exista e resista um pouco da paixão, mesmo que em tons pastéis.
Paixão é bom... Mas amor é melhor! E também existem tão diferentes tipos de paixão e amor que fica difícil generalizar. A melhor paixão que eu vivi durou quatro meses e não virou nada depois, além de dor e tristeza. Mas foi uma paixão inspiradora! Nunca escrevi textos tão bons, nem tive ideias tão incríveis ou tanta disposição para trabalhar! Era uma paixão construtiva e multidisciplinar...rs Mas de um modo geral, meu período de paixão é bem parecido com fumar um baseado: rio à toa, fico lerda pra fazer qualquer coisa que não seja vivenciar intensamente o momento da paixão...rs Nem sei se ainda tenho idade ou tempo disponível para isso! rsrsrs Mas ainda acredito em paixões benéficas e construtivas. Sou uma brasileira e não desisto nunca! ;-)
O amor também varia... Tem amor que exige muito de tudo: atenção, carinho, cuidado. Tem amor formal, que nos faz tomar tanto cuidado com cada atitude... Tem amor doce e sem compromisso com a razão, que só faz e recebe o bem... Tem amor antigo, daqueles que trazem a sensação de que conhecemos o outro há tanto tempo que é um reencontro. Tem amor que parece que vem para ficar, mesmo que não seja eterno, e tem amor com prazo de validade já estipulado. E, claro, tem amor Lavoisier, que acaba se transformando em outra coisa, que não é amor, mas também é bom. E tem amor crematório, que vira cinza e se espalha no vento, indo embora para não mais voltar.
Olhando para este Príncipe de Copas eu me pergunto: o que você vem nos trazer? Paixão? Amor? Paixão que vira amor? Paixão que é como um sonho numa noite de verão? Você vai virar um Rei ou será um Príncipe marcado para sempre na memória?
Seja lá o que vier, que venha para bem... Que seja vida! Que seja riso! Porque quando a paixão bate à porta, é quase impossível resistir... Ainda que seja um risco, assim como é um risco viver... Mas é melhor o risco da vida apaixonada, do que a morte lenta, daqueles que se negam a se entregar à paixão.
E o Saturno do sábado? Ah, gente... Deixa pra falar dele no sábado que vem... Ou daqui a seis meses ou daqui a um ano. Até lá vai dar pra saber se a influência de Saturno foi capaz de transformar o Príncipe de Copas apaixonado em um Rei para caminhar ao lado. :-)
Ótimo sábado para todos nós!
A imagem veio daqui
3 comentários:
"Maravilha" Claudinha.
Aí esta Libriana se Encanta e enquanto lê com olhos Sonhadores, Suspira
Ah! o "Amor"
Grata
Clara
"Amor Lavoisier" foi ótimo... rsrs!
Interessante pensar nesses "vários tipos" de amor... que podem ou não ser eternos, mas que não é porque um dia "acabam" que não foram Amor. Bela reflexão que esse Príncipe nos trouxe... hehe
Beijos, lindo post!
Ju
Oi, Clara!!! É... "Ah, o Amor" ;-)
Ju, gostou, né?
beijo, meninas!
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