sábado, 14 de setembro de 2013
Depois de tantos corações e dos Enamorados, chegamos em terra firme! Isso é bom! Mesmo eu, uma autêntica defensora do amorzinho, sei que ter os pés no chão é também fundamental para que saibamos trabalhar nossas emoções. É aquela do "sejamos práticos!" Ser prático não é ser frio, insensível. Ao contrário, é ter uma visão bem clara de como concretizar o amor, dentre outras coisas na vida.
Eu sou romântica e ao mesmo tempo prática. Aprendi a lidar com esses dois aspectos de uma forma equilibrada e com isso superei as expectativas totalmente fora da realidade, do tipo sonhar com um príncipe, montado em um cavalo branco, para resolver meus problemas. Ao contrário, aprendi a resolver os meus problemas, às vezes ainda resolver os problemas dos eventuais príncipes...rs Claro que também gosto de receber... Receber apoio, atenção, carinho... Isso também é ter uma visão prática das relações: relacionamento é uma via de mão dupla! Senão, não é relacionamento, é parasitismo (ops! rs)
Mas por que estou falando disso tudo?
Porque um dos aspectos mais importantes do 6 de Ouros fala deste exercício, de saber dar e receber. Parece fácil, mas não é! Basicamente, as pessoas que estão sempre muito acessíveis e dispostas a ajudar os outros, têm dificuldade de pedir e/ou aceitar ajuda. O mesmo acontece no caso inverso: pessoas que estão sempre dependendo dos outros, usufruindo dos benefícios alheios, dificilmente se mobilizam para dar seu tempo, sua energia, sua atenção aos outros.
Temos aqui um verdadeiro engarrafamento! Quem vai não consegue voltar, quem volta não consegue ir de novo...rs Quem dá se tranca para receber. Quem recebe não abre a mão nem para dar tchau. E aí? Como faz?
Esta pergunta - como faz? - lembra muito o que acontece em consulta... Quando as pessoas me perguntam, por exemplo, como faz para não ser ansiosa, como faz para não ficar cobrando coisas do parceiro, como faz para não se irritar e discutir... A resposta - podem me bater - é: não fazendo! Simples assim! Simples, mas nem sempre fácil, claro!
Vivemos em uma cultura de "fazeres" (e de "quereres"). Achamos sempre que precisamos fazer algo e que a resolução dos problemas está sempre em fazer, em ser ativo. Depois que as grandes corporações descobriram o tal do proativo, então, meus amigos, a coisa piorou bem! rs Precisamos aprender mais com os orientais e os xamãs, que possuem o conceito do não-fazer.
Para os orientais, o não-fazer é o cessar de palavras, movimentos e pensamentos, para que no silêncio e no vazio, o novo possa surgir. Para os xamãs, o não-fazer é uma prática para nos tirar do condicionamento, das atitudes, pensamentos e sentimentos repetitivos e mecânicos. É algo como acordar e pensar: "o que a Cláudia NÃO faria?" E fazer aquilo. Sair do ego, sair daquilo que é oficialmente atitude nossa.
Voltando ao 6 de Ouros (não me esqueci dele não), a proposta aqui é um não-fazer. A turma de doadores, por favor, cruze os braços e faça greve... Nada de facilitar a vida alheia hoje! E a turma dos recebedores, por favor, levante o bum-bum da cadeira e saia em busca de fazer algo por alguém! Vocês terão a incrível experiência de viver a vida do outro, ser um pouco o outro, e reconhecer o outro em si. Experimentem! Depois me contem! Mas hoje não sei se vou responder ou aconselhar, porque sou da turma dos doadores... Hahahahahahah! ;-)
Ótimo sábado para todos nós!
A imagem veio daqui
3 comentários:
Bom dia, queridos do Via!
Sintonia! Que lindo, gratidão!
É isso. Que a gente consiga ser mais inteiro. Em assim sendo, fazemos a outra parte querer ser também.
Amo vocês!
Beijos,
Lilian
Boa Tarde Via!!!
Esta foi para mim, uma "Semana ESPECIAL".
Quero Agradeçer ao Universo e em Particular Tio Fê e Claudinha,que colaboraram para "INSIGHTS MAIS DO QUE PROFUNDOS", nestas duas Últimas Semanas.
Gratidão
Boa noite, pessoal!
Ficamos fora o dia todo, estamos em viagem, aqui pelo Rio, apresentando o Grande Jogo, agradecemos pela carinhosa participação!
Beijos, Clarinha e Lilian!
F.A.
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