sexta-feira, 28 de junho de 2013
Bom dia! :-)Sempre que encontro com o 7 de Copas, a primeira imagem que me vêm à mente é a famosa cena do filme do Indiana Jones, quando ele precisa pegar o cálice sagrado dentre várias e diferentes taças.
No filme, a grande lição é a da simplicidade. O cálice sagrado era o mais simples. É claro que isso também veio junto com um dado arqueológico, sobre o tipo de taça que era confeccionada na época de JC. Mas eu, durante minhas meditações, já ouvi um ensinamento contrário a esse. Me disseram: "não busque o melhor no pior. Quem ensina que a riqueza espiritual está na pobreza material, só pode ter algum interesse em manter as pessoas crentes na miséria".
No primeiro momento em que ouvi isso, o choque foi grande! Essa informação bate de frente (e com força) com tudo que eu aprendi dentro do catolicismo, religião que abracei até os 16 anos, apesar da visão sempre questionadora e inquieta. O tempo passou e fui compreendendo algumas coisas...
Vivemos em um mundo extremamente maniqueísta! Ou, em tempos de informática, vivemos em um mundo profundamente binário. Só temos dois caminhos pela frente: o certo e o errado, o bom e o mau, o espírito e a matéria... Então, de certa forma, temos muito bem sedimentado dentro de nós a ideia de que para sermos mais espirituais, devemos passar um aperto financeiro... Ou que se queremos ter uma vida material confortável, teremos que vender a alma ao diabo... Péra! Calma! Como diz meu amigo Manu...rs
Não precisamos viver sempre em extremos, a vida não é uma gangorra! Não existe somente o tudo ou nada! Podemos fazer escolhas em favor do conforto, da beleza, da estética e também optarmos por uma vida envolta em espiritualidade, sensibilidade, profundidade. Portanto, é possível que o cálice sagrado seja de ouro! É possível que as escolhas sejam feitas sem que se elimine completamente um dos lado da moeda.
Bem, eu vivo comentando aqui sobre as formas de interpretação diferentes, especialmente dos Arcanos Menores. Pois bem, o 7 de Copas, que pra mim costuma falar da crise entre intuição X ilusão, além do surgimento de vários caminhos para se escolher, é interpretado por vários autores como uma carta de prazeres... Uma carta que fala dos muitos quereres, muitos desejos que pedem para ser satisfeitos.
Se pensarmos nessa nova interpretação em um dia regido por Vênus, tudo se encaixa de uma forma interessante. Vênus trazendo a busca do amor, da estética e dos prazeres e o 7 de Copas multiplicando isso ("multiplica, Senhor!" rsrsrs)
Então, sem maiores delongas, um tema para reflexão: como faço minhas escolhas? Baseada na intuição e no coração ou somente como repetição de um modelo que me foi "vendido" quando criança como sendo o correto?
E vamolá para a trilha sonora de uma sexta-feira de amorzinho 7 de Copas! ;-)
A imagem veio daqui
2 comentários:
Bom dia, Vi(d)A!
Sonhar é bom, sonhar demais é perda de tempo. Deleitar-se nas infinitas possibilidades é bom, ficar só nisto é fantasia e amor platônico.
Abrir-se ao novo e criar chances novas é fundamental.
Emocionar-se, aventurar-se, atirar-se e não ficar apenas num romantismo idílico.
A utopia seduz, a realidade convence e se estabelece inevitavelmente.
Fantasiar pode conduzir a criatividade ou tornar-se apenas um sonho bom.
É importante sentir e perceber todas as possibilidades, mas na hora de agir use o princípio da navalha de Ockam ou o 2º princípio da arte da espreita:
Elimine o supérfluo. Seja simples. Vá ao ponto, sem ser grosseiro, sutilmente.
Sinto muito, me perdoa, te amo, sou grato.
F.A.
Claudinha e Tio Fê, como sempre, matando a charada. :)
Beijos, boa sexta!!
Ju
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