10 de Ouros

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Bom dia

Confesso a dificuldade de escrever qualquer coisa. Ontem, tive um tipo de recaída (vou chamar assim porque nem sei do que se trata) e fiquei tão mal quanto estava no sábado, talvez um pouco pior em função de outras coisas, menos físicas e mais emocionais.

Acredito firmemente que tudo isso seja resultado de uma limpeza emocional feita pelos florais alquímicos somada a uma série de outros fatores, inclusive o clima absurdamente seco e poeirento que anda fazendo por aqui e uma estranha oscilação de energia no lugar onde eu trabalho, levando-se em conta que desde o início da outra semana eu estava bem em casa e quando ia trabalhar passava a tarde toda mole e com sono (lá vamos nós levar sálvia branca pra queimar na escola).

Não sei ao certo o que é isso, mas o resultado é tenebroso! O corpo inteiro dói, sendo que a cabeça parece que vai mesmo explodir. Mas é no peito, na altura do timo, que uma dor não tão física se instalou e ficou, a todo instante, me lembrando coisas que eu não lembro. Alguém sabe o que é isso? Quando você lembra de algo que não se lembra? É que você não acessa o fato em si, mas o seu corpo parece absorver aquela informação de forma não racional.

O fato de ter sido um dia de Sacerdotisa e de eu estar passando por tudo isso absolutamente sozinha (a amiga enfermeira já tinha ido embora e o filho está viajando), também me fez lembrar a frase que, vez por outra, eu repito: nascemos sozinhos e morremos sozinhos, apesar de, eventualmente, termos boas companhias entre um momento e outro. Para quem já ouviu a expressão "noite escura da alma", eu posso dizer que ontem eu vivi uma noite escura da alma que não foi somente uma noite, mas também uma manhã e uma tarde. Não me lembro de ter chorado por tantas horas seguidas em toda a minha vida... E sem nem ao menos saber direito pra que ou pra quem fiz muito Ho'oponopono.

Pois bem... Passada a tormenta (espero que tenha passado mesmo), hoje acordei com menos tosse, consigo respirar bem, o corpo dói menos, apesar de a cabeça continuar doendo bastante. Ah, sim, e já não tenho mais aquela vontade de chorar compulsiva, apesar de estar meio difícil tirar um sorriso de mim... Mas sei que essa é a parte mais fácil de consertar.

A presença do 10 de Ouros aqui é a minha esperança de uma energia de estrutura, é a energia que eu preciso para ficar mais forte, me sentir mais segura e estável. O 10 de Ouros é também uma carta que fala de proteção e é importante perceber que às vezes precisamos de proteção em relação a nós mesmos ou a uma parte de nós. Precisamos abraçar nossa criança interior e mostrar pra ela que muitos fantasmas foram criados pelo caminho, mas eles são somente fantasmas, não são uma realidade.

O 10 de Ouros aparece na terça-feira de Marte para dizer claramente: agora é possível tomar decisões sólidas, agora já se obteve a visão com a Sacerdotisa de ontem e é possível seguir em frente, concretamente, com os pés bem firmes no chão, na terra, elemento do naipe de Ouros. Também será possível entrar em acordos amigáveis em situações que, até então, não estavam bem resolvidas.

Como vocês veem, o 10 de Ouros chega para nos acalentar... em meio à guerra marciana, temos uma estrutura firme, temos um castelo nos envolvendo, temos braços e abraços capazes de nos dar o aconchego necessário para seguirmos em frente. Que assim seja!

Ótima terça-feira para todos nós!

A imagem veio daqui




Um comentário:

Juliana disse...

Querida, muita força e aconchego para você nesses dias. Que o 10 de Ouros, tão confortante em momentos como esse, traga o amparo e a fortaleza de que você precisa.
Apesar da distância aparente, uma das dádivas da vida é saber que sempre haverá alguém por nós, em ações, pensamentos ou sentimentos. Estou aqui pensando e enviando as melhores energias pra ti.
Beijos! <3
Ju