segunda-feira, 17 de março de 2025
Você tem ideia de quando foi a última vez que o 7 de Ouros apareceu por aqui? Foi no dia 8 de agosto do ano passado, uma data significativa, pois foi mais ou menos a partir daí que o meu estado de saúde se agravou e que passei a chorar mais, sofrer mais e não dar conta de coisas que, até então, mesmo com sacrifício eu administrava. Pode parecer bobagem fazer esta associação, mas para mim ficou claro que esses mais de sete meses foram de falta de fé e de esperança, e se não há esperança, para que "plantar"?
Não sei se você já pensou nisso, mas enquanto a caça é um processo imediatista, quando o esforço empregado durante a manhã já garante o almoço do mesmo dia, a agricultura é um ato de trabalho e fé, todo o controle que se tem é sobre a escolha das sementes, a qualidade da terra e a rega, todo o resto está fora do controle, portanto, é um ato de fé. Esta descrição se encaixa muito bem na minha situação: o trabalho era bem feito, o esforço era grande, tudo era feito da melhor maneira possível, mas o resultado nunca era favorável a mim, muito antes pelo contrário.
Retomar o 7 de Ouros é sair do porãozinho do fundo do poço, é conseguir enxergar um pouco a luminosidade do sol, mas, principalmente, é ter esperança e fé em si e não em algo que está fora de você. A ausência do 7 de Ouros durante tantos meses também é um aprendizado sobre onde devemos jogar nossas boas sementes. Jogar boas sementes nas pedras certamente não dará bons resultados (e pra mim está bem claro que a Prefeitura é pedra, estável porém infértil) Meu aprendizado, que agora compartilho com você, é: vou jogar a boa semente na terra fértil do meu trabalho com o tarot e na graduação de psicopedagogia. A pedra será somente para formar um muro em volta da plantação. E em uma segunda-feira, de magia e espiritualidade, peço a bênçãos dos meus ancestrais, dos meus guardiões e dos deuses para que eu possa seguir em frente com a esperança resgatada.
Que a segunda seja de esperança!
A imagem veio daqui
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