Passei a manhã cantando e me emocionando com Belchior... Músicas incríveis, letras espetaculares, uma potência emocional gigante! Ao mesmo tempo, refleti sobre tanta coisa, mas principalmente me senti viva! E de uma forma estranha e única percebi o quanto tenho estado longe da minha essência, da energia que sempre me animou... Em pensar que tudo começou quando vi a imagem de um quadro escrito em vermelho com letras garrafais "meu coração selvagem tem essa pressa de viver" (daí o Belchior...rs) O meu sempre teve! Mas por questão de sobrevivência fui domesticando este coração. Creio que está na hora de libertá-lo. Quando a Rainha de Espadas pulou do baralho eu entendi que deveria começar escrevendo, falando...
Ela é a mestra do bom uso das palavras e sempre consegue descrever, explicar e estimular as mentes da melhor forma. A Rainha de Espadas não poderia ser mesmo muito bem vista em nossa sociedade: esta mulher que fala o que quer e não se cala diante do desafio... esta mulher que pensa, é inteligente, é lúcida, é estratégica... Sua luta é a partir das palavras e ela sabe usá-las de forma brilhante!
A quantidade de palavras aprisionadas dentro de nós sempre me impressiona! Viviane Mosé já explicou muito bem o processo dos "Poemas Presos", mas eu creio que nem sempre essas palavras formam poemas, muitas vezes são prosa mesmo. Algumas vezes são gritos, como vogais solitárias que se atiram para fora a partir da garganta... Outras vezes são onomatopeias sinuosas que dão voltinhas em torno da cabeça antes de escorregarem pela língua. Sempre fui apaixonada por palavras! Sempre!
O convite que a Rainha de Espadas nos faz neste sábado, um dia em que Saturno costuma dar o ar da graça estendendo por mais tempo as experiências vividas, é para testar palavras, solitariamente ou publicamente. Exercitar a junção de letras, sílabas e sentidos... Eu amo! Convido você para participar desta vivência.
Que o sábado seja de palavrar!
A imagem veio daqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.