Ontem, ao deitar, expressei através de suspiros e palavras as delícias de relaxar o corpo e apreciar o geladinho do lençol na ponta dos pés. Eu, que vivo tão presa na cabeça, sei que quando sinto os pés de forma especial é sinal de que estou relaxada e muito conectada com as percepções sensoriais (coisa que muitas vezes tenho dificuldade de processar). O fato de ter trocado a camisetona de malha por uma camisola romântica, molinha e rendada também foi uma boa pista... O resultado não poderia ser outro: a Rainha de Copas veio dar bom dia!
Certos mergulhos me fazem tão bem... Talvez por isso minha conexão tão intensa com o fundo do mar, seus animais e as sereias. Coincidentemente, também fui carinhosamente chamada de sereia por algumas pessoas, seja por conta da ligação com Oxum/Yemanjá, seja por razões tão misteriosas quanto a nossa própria existência. Há uma certa incoerência em tudo isso, pois, dos quatro elementos, a água é o que menos me representa... ao mesmo tempo, é o que me cura, simbolicamente e literalmente. Ir para debaixo do chuveiro é o caminho certo de melhora quando não estou bem física-mental e emocionalmente. Então, agradeço muito a presença da Rainha de Copas.
Trago hoje, para você, aproveitando a influência de Mercúrio da quarta-feira e a fluência verbal que aparentemente se fez presente, o seguinte questionamento: qual elemento é você? Qual elemento parece ausente e por isso a presença dele te cura? Em qual elemento você transita com conforto, apesar de não ser você? Qual elemento te desafia de uma forma curiosa e por isso te faz crescer? Esta foi minha reflexão matinal em mais um dia tranquilo desta semana abençoada sem trabalho oficial (porque estou sempre trabalhando, só que nesta semana são trabalhos que me trazem real gratificação). Conta pra mim a sua relação com os elementos... de noite eu conto a minha!
Que a quarta seja fluida e profunda!
A imagem veio daqui
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.