Bom dia! :-)
Como todos já sabiam (eu estraguei a surpresa...rs) temos hoje outro 9 de Paus. Também temos 1h a mais de bônus pra preparar o texto da postagem de hoje...rs
Bem, esta imagem é muito bacana. Além de borboletas serem lindas e terem um significado que eu adoro, ligado à transformação, pensar que a disciplina é o segredo da maior transformação que podemos oferecer a nós mesmos é... Uau! Uma percepção muito real e intensa.
Vejamos... Hoje é domingo de regência solar. Dia de tratarmos do autoconhecimento e do trabalho interior...
Acho muito perfeita e sincrônica a presença do 9 de Paus pra mim. Não sei vocês, mas eu aqui tenho sido movida à disciplina. Mesmo passando por alguns momentos desafiadores, em vários sentidos, tenho conseguido colocar a disciplina (não a rigidez e a autotortura, mas a disciplina generosa) de uma forma bem clara nas minhas atitudes.
Um aspecto da disciplina que eu tenho exercitado é a do desapego. Não falo de coisas materiais (porque até sou bem resolvida nisso, pelo menos eu acho...rs), mas das minhas preocupações, palavras, dores... Se estou preocupada, me desapego porque deixo pra me ocupar da coisa na hora em que ela acontecer... Se falo algo que não é bem aceito, me desapego do que falei e do que ouvi (de bônus...rs) Se sinto dor ou desconforto em relação a algo, me desapego dando um passinho pra trás e não me identificando com aquilo, apenas observando.
São pequenas atitudes que mudam completamente o resultado! :-)
Dia desses, eu conversava aqui com a minha mãe e falava sobre a forma de lidar com as coisas... Comentava que muitas vezes, amigos e clientes me perguntavam coisas como: como eu não sinto raiva em relação a isso? Como eu posso não sentir medo? Como eu vou fazer diferente? Bem, não respondo assim, mas o resumo da ópera é: fazendo, uai! rs
De um modo geral, nós temos a mania de achar que somos como galhos de árvore balançando ao vento e que o que pensamos, sentimos e fazemos é resultado de uma força exterior, um poder que está fora de nós. Bem, até costuma ser, mas não deveria! Isso tem a ver com a falta de consciência sobre nós mesmos e também, de certa forma, a falta de poder pessoal.
Se eu sinto raiva sobre uma determinada situação e percebo que aquilo me faz mal, o que devo fazer? Ora, devo parar de sentir raiva! E de que jeito? Certamente, não será racionalmente, tentando me convencer que não devo sentir raiva daquela situação tão absolutamente injusta em relação a mim! rs Claro que não! Eu devo parar de sentir raiva porque a raiva não está me fazendo bem... O mal que a raiva me faz é maior que o mal que a situação me faz! ;-)
Precisamos aprender a dar comandos mentais! Eu aprendi isso a partir da experiência - traumática, porém pra lá de didática - das crises de ansiedade. Quando algo dispara na nossa cabeça não dá pra ficar conversando, de papo furado...rs É simplesmente dar um passo atrás, não se identificar com a sensação e dar um comando mental "para com isto agora!" É fácil? Não... Mas é simples. Com o treino, a repetição, a gente consegue.
Outro dia, eu comecei a ficar ansiosa por conta do que vem pela frente em termos de mudança, especialmente o retorno à prefeitura com seus prováveis aborrecimentos. Daí eu falei pra mim mesma: "Ainda não aconteceu. Pode não acontecer. Eu vou fazer com que aconteça diferente" Pronto! Percebem a transmutação? Primeiro eu disse que ia acontecer depois... em seguida, levantei a possibilidade de não acontecer... finalmente, me coloquei como agente transformador do processo: está em minhas mãos! E eu fiquei calminha, calminha.
Ter disciplina é tomar para si o poder de si. Não o poder sobre o mundo ou os outros. Mas o poder sobre si. Já está de bom tamanho. É o que tem pra hoje. E é bom! :-)
Ótimo domingo pra todos nós!
A imagem veio daqui
Precisava muito mesmo ler isso. Muito obrigada! ;)
ResponderExcluirBeijos,
Ju