Depois de muito misturar as cartas, olha só quem apareceu por aqui de novo? Depois de um domingo leve e amoroso, com a presença do Rei de Copas, hoje ele retorna reforçando a importância de olhar para os próprios sentimentos e os relacionamentos com outras pessoas.
Quando penso no Rei de Copas, a imagem que me vem à mente é bem próxima desta ilustração... Um cara tranquilo, gente boa, conectado com o mar (águas profundas das emoções e do inconsciente) e com as artes (cerâmica, que é um trabalho vinculado a "dar forma de maneira fluida").
Hoje, este Rei de Copas ganha um aspecto mais profundo, porque hoje é segunda-feira, dia de magia e espiritualidade. Então, a água do naipe de Copas se mistura com as águas místicas e mágicas, as águas que consagram e limpam energias, as águas simbólicas das experiências oníricas. Podemos dizer que o Rei de Copas de hoje pode ser um sacerdote ou mesmo um protetor espiritual, um guia, um mestre.
Eu levanto minha mãozinha e admito que estou precisando deste acolhimento. Hoje retorno ao trabalho, depois de metade das férias, e já acordei com um cansaço anormal, que não se trata, nitidamente, de um cansaço físico... é o cansaço resultante do desgaste emocional do retorno ao trabalho. É um misto de tristeza, desânimo e falta de paciência. Estou chegando num ponto em que já não sei se férias e feriadão são bons ou ruins, porque a perspectiva de retorno é um baque. Será que sinto isto porque o trabalho que eu faço é tão horrível assim? Não... é um trabalho que exige organização e atenção, mas que faço com absoluta facilidade. Mas e as relações de trabalho com a SME? E as questões paralelas que envolvem um grande sentimento de injustiça? E o telefone que não para de tocar, normalmente com pessoas perguntando coisas que já foram avisadas e explicadas, interrompendo o trabalho que estou fazendo e que exige máxima atenção? Enfim... (suspiro) não há muito a fazer... só agradecer a presença do Rei de Copas.
Que a segunda seja acolhedora!
A imagem veio daqui
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.