Eu já estava toda feliz com a Justiça de ontem, levando-se em conta que o dia todo foi excelente, apesar de cansativo. Na verdade, eu já estava deitada e dormindo, quando o celular apitou depois das onze da noite e eu, que sempre desligo o wi-fi lá pelas nove, quando começo uma preparação psicológica para me recolher, confirmei o porquê esta atitude de se desligar do mundo é boa... Resumo da ópera: levantei para ver a mensagem de whatsapp e me aborreci num nível tal que tive que tomar valeriana e levei pelo menos mais duas horas pra conseguir dormir, fora o mal estar físico gerado (dor de cabeça, maxilar tenso e dolorido, episódios de bruxismo cada vez que começava a cair no sono). Talvez por isso - levanto minha mãozinha aqui - a Rainha de Copas tenha aparecido por aqui hoje, não como a amante amorosa e nem como sinal sinal de fluidez, mas como a mulher ferida, com o emocional chacoalhado.
Então, aproveito a situação crítica para lembrar de um aprendizado com o tarot que é fantástico! A energia é uma só, que se desdobra em diversos aspectos... Quando um Arcano aparecer pra você e expressar um aspecto ruim, ao invés de rejeitá-lo, deslize para um aspecto bom dentro da mesma linha energética. Então, hoje eu escolho sair do aspecto ferido, magoado, com sensação de ter sido injustiçada (ciclo de Justiça... tudo a ver!), para um aspecto mais tranquilo, fluido, relaxado, eu me permito ser cuidada, assim como cuido dos outros (apesar de vez por outra este cuidado ser totalmente deturpado e usado contra mim).
A Rainha de Copas também nos obriga a lidar com as emoções, com o coração (e olha que ele doeu esta madrugada!)... Como ela está associada ao elemento água, também nos faz lembrar, de maneira mais ou menos confortável, que nossas conexões emocionais deveriam ser escolhidas com mais atenção sob o risco de trazer consequências, mesmo depois que elas são rompidas.
Que a quinta seja amorosa!
A imagem veio daqui
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.