Mudamos de ciclo de novo e a minha inspiração especial para o Arcano de hoje, a Justiça (que já havia aparecido por aqui há poucos dias), veio da maratona assistindo a última temporada de Lúcifer e da sessão de análise, que acontece pra mim toda terça-feira de manhã.
Para falar de Justiça, temos, necessariamente, que pensar no conceito de certo e errado e isto talvez seja um dos maiores desafios da existência! O que é justo, a princípio, é o que é certo, mas será que acontece sempre assim?
Não vou dar spoiler sobre a série, mas recomendo que assistam com carinho e analisem o quanto que as escolhas feitas por cada personagem podem ser consideradas certas ou justas. Vou mais além... pergunto: o que se pode considerar como final feliz ou infeliz? Ou, ainda, como que a forma como cada um encara os seus desafios pode fazer com que a conclusão de um processo dolorido possa parecer feliz e a conclusão de um processo, aparentemente, fácil pode parecer infeliz.
O equilíbrio da balança é algo muito sutil e a percepção da justiça pode ser relativa dependendo do ponto de vista, da cultura, do contexto histórico, da época e dos envolvidos. Falar de justiça é falar de uma quantidade impressionante de coisas e situações diferentes.
Hoje cedo, durante a análise, eu pontuava o fato de saber dar uma explicação racional e lógica de certas coisas e, no entanto, não conseguir escapar delas em termos emocionais. Assim, consigo olhar para uma situação e dizer com toda certeza para mim mesma: não faz o menor sentido sofrer por causa disso, você está se baseando em premissas totalmente equivocadas! No entanto, meu coração sofre do mesmo jeito. Meu coração se sente injustiçado enquanto minha mente acha perfeitamente justo tudo que aconteceu. Como explicar?
Eu espero que a segunda aparição da Justiça em tão pouco tempo nos traga mais entendimento em relação a forma como lidamos com este conceito em nossa vida prática.
Que a terça seja de justo entendimento.
A imagem veio daqui
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.