Bom dia! :-)
Quem não gosta de uma história de amor? Acho que todo mundo... E vou aproveitar a presença do 2 de Copas por aqui para contar uma coisa para vocês.
Outro dia, conversando com uma amiga querida (oi, Marysol!!!) fiz uma reflexão bastante profunda sobre a minha visão do amor e dos relacionamentos. Eu cresci como uma romântica, desde muito nova sempre valorizei demais o amor e os relacionamentos afetivos. Basta dizer que me apaixonei a primeira vez aos 4 anos...rsrs
Sabe aquele verso "eu sou, eu sou o amor da cabeça aos pés"? Pois então... Era eu! Eu vibrava o amor com tamanha intensidade e profundidade que ele me nutria, ele me alimentava, trazia uma energia incrível para os meus dias. Lembro de sentir emanar uma energia fortíssima do meu chackra cardíaco, que ia crescendo cada vez mais até envolver o ambiente, a casa, o quarteirão, o bairro, a cidade, etc, etc... Até me sentir pulsando amor com o planeta inteiro. Assim eu era...
No entanto, com o passar dos anos, a vivência de diversas experiências, especialmente o meu segundo casamento, houve uma quebra nesta característica que sempre me identificou com pessoa. Deixei de ser esta mulher que é puro amor. E, apesar de continuar acreditando firmemente que o amor existe, que os relacionamentos podem ser verdadeiros, sinceros, positivos (até porque tenho referências e exemplos maravilhosos na minha própria família), para mim mesma eu comecei a ter uma percepção meio amarga, meio sarcástica, meio descrente de olhar para o amor e os relacionamentos. Me peguei falando coisas como "Deus me livre de me casar de novo!", "olha só aqueles namorados... não têm ideia do que vem depois". Me observei me conformando com a impossibilidade de voltar a me apaixonar e mantendo um relacionamento que era mais amizade que amor, sem considerar o direito que o outro tinha de ir atrás de um amor verdadeiro, de alguém que o merecesse, que o amasse intensa e profundamente, como eu não estava sendo capaz de amar. Então, terminei o namoro no começo do ano e desde então estou envolvida em um processo de cura profundo. E a vida é tão generosa que estou fazendo descobertas maravilhosas e gratificantes!
O amor é a resposta para todas as perguntas! Eu sei... Mas há anos eu digo isto em relação ao amor universal, o amor fraternal, o amor como essência, mas não queria abraçar de novo o amor de casal na minha vida. Agora, aos poucos, sinto que esta permissão começa, lentamente, a retornar. E sei que um dia ela vai me envolver completamente de tal forma que o amor virá bater a minha porta e eu o deixarei entrar. Sem pressa, sem pressa alguma! Por enquanto, apenas usufruo desta delicada e encantadora reconstrução do amor dentro de mim.
Portanto, nesta segunda-feira regida pela Lua. A Lua da magia e da espiritualidade. Eu declaro a permissão ao amor, eu falo isto para a Divindade, eu afirmo isto para todos os meus guias e guardiões. Eu aceito a magia do amor retornando para a minha vida e o meu caminho. E recomendo que vocês façam o mesmo. Porque o amor é vida! O amor é a energia que nos move! Não é preciso, necessariamente, ter alguém para amar. Mas é preciso, preferencialmente, ter amor.
Que a segunda-feira seja lindamente amorosa.
A imagem veio daqui
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.