quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

O que eu não faria?

Há uns bons anos, eu divulgo esta ideia: em certos momentos, é preciso fazer exatamente o que eu jamais faria. Não estou falando de algo tão importante ou radical... Não necessariamente! Às vezes, são pequenas atitudes não-eu que possuem grande poder de transformação.

Este ano de 2019 começou de um jeito que eu nunca vi! Sério... Não lembro de ver tanta notícia ruim (absurda, desastrosa, triste) em um período tão pequeno de tempo, desde a virada deste ano. E fiquei pensando que isto merecia uma atitude nova, na esperança de conseguirmos - ao menos! - transformar o nosso interior e o nosso entorno.

Não estou falando de mudar um hábito, aperfeiçoar a forma de agir, pensar e sentir. Estou falando de coisas (que muitas vezes não farão o menor sentido) não-eu. 

Para quem ainda não entendeu o não-eu, vamos lá... Eu não gosto de Carnaval, nunca gostei! Não gosto da música, não gosto de muvuca, não gosto de barulho/som alto, não tenho paciência com gente invasiva e/ou alcoolizada. Creio que deu para entender que não é uma questão de ter ido pular Carnaval no lugar errado, tem a ver com não gostar mesmo do conceito de Carnaval...rs Uma atitude não-eu seria me propor a pular Carnaval, nem que seja só um pouquinho, durante uma ou duas horas, um só dia, num bloco, num baile, na casa de algum amigo... sem cara feia... sem reclamação... tentando aproveitar cada minuto de uma forma alegre, leve e tranquila. Alguém poderia me perguntar: Cláudia, o que passar uma ou duas horas num baile de Carnaval pode mudar, de forma significativa, a sua vida? Não é o baile de Carnaval, gente! É a mudança, é o movimento de não-eu, é mudar de ponto de vista nem que seja só um pouquinho. E tudo isso pode repercutir de forma energética, pode materializar novas situações em nossas vidas.

Minha dica é: vamos programar atitudes não-eu no decorrer do ano? Vamos fazer a nossa parte para que a energia do (nosso) ano mude? Vamos compreender que existe a realidade coletiva, mas existe a nossa realidade particular e quem constrói e transforma esta realidade particular é cada um.

Eu já me propus aqui cinco atitudes não-eu para este ano. Se eu sentir que preciso de mais atitudes não-eu para provocar uma mudança mais profunda, vou acrescentando depois. Aconselho que façam o mesmo... O que eu não faria? Então eu vou fazer... Porque quando você quer algo que nunca teve, você deve fazer algo que nunca fez.

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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.