sábado, 17 de março de 2018

Princesa de Copas

Bom dia! :-)

Depois do trabalho puxado com a disciplina do 9 de Paus, vamos navegar em águas claras e tranquilas com a Princesa de Copas. E é bom lembrar que continuamos no mesmo ciclo desde o começo da semana... a Lua continua nos brindando com seus mergulhos mais profundos.

Como eu gosto de fazer, vamos começar com um apanhado geral sobre o dia de ontem... Sim, a disciplina apareceu, foi necessária e em alguns momentos se misturou com outro conceito, o da paciência. Foi "de um tudo", como costumam falar aqui, na cidade onde moro. Começou com um pequeno conflito com o pessoal de outra escola do município, que está nos devendo históricos há dois meses, mas se sente no direito de ligar cobrando os históricos de alunos que eram nossos. Os nossos estão todos prontos há tempos, mas não vou enviar para eles até que cumpram com a sua parte na história.

O dia seguiu com uma mulher perguntando se havia vaga para o terceiro ano e que, diante da minha resposta negativa, começou a falar alto, de forma grosseira, exigindo mil direitos, sendo que não cumpriu os seus deveres. A história é absurda por si só: a filha estuda em colégio particular, mas agora ela não pode mais pagar. Ou seja, ela descobre que não pode pagar o colégio no meio de março! As aulas começaram há um mês e meio, quem vem de colégio particular para a rede pública precisa fazer o cadastramento no ano anterior, caso não tenha feito isso, precisa procurar a secretaria de educação logo no começo de janeiro para ver quais são as escolas que têm vaga... o governo garante uma vaga em uma escola do município para todo mundo, mas isso é bem diferente de escolher uma escola e exigir vaga nesta escola

Eu tenho visto, em diversos aspectos, pessoas gritando por direitos sem analisar seus deveres... Pior ainda, vejo pessoas que gritam seus direitos e não percebem que estes são "direitos" muito particulares, muito individuais, e quando falamos em direitos do cidadão, estamos falando de direitos coletivos, que todos devem ter acesso. Se o direito de uma pessoa isoladamente impedir que outras tenham o mesmo direito, então - na minha concepção de cidadania - ele deixa de ser um direito e passa a ser um benefício, uma exceção, uma regalia.

Na prática, eu olhava para aquela mulher gritando no meu guichê e via alguém que estava apenas querendo resolver o seu problema muito particular, causado por uma total falta de planejamento, falta de visão, achando que a escola municipal é que deve se adaptar as suas vontades e não ela, cidadã, que deve se programar e se organizar para poder usufruir dos seus direitos, garantidos pela lei. Enquanto isso, ela bradava "eu pago os meus impostos!!!" e eu pensava "daí nada... eu também pago os meus impostos, eu passei num concurso público e em nenhum lugar estava escrito que eu era obrigada a aguentar gente mal educada dando chilique"...rs O ser humano anda muito ocupado olhando para o seu umbigo para conseguir compreender o que são as regras básicas dos direitos e deveres.

Enfim... Me prolonguei mais em toda a explicação associada ao 9 de Paus, mas isso não foi sem razão... A importância deste comentário está associada ao Arcano regente do atual ciclo, a Lua, que nos fez passar a semana mergulhados em reflexões, análises, em tentar enxergar o que está escondido nas sombras. Este foi o meu exercício pessoal em todos estes dias! E este é um exercício de amadurecimento perceptivo muito bom!

Hoje, com a leveza da Princesa de Copas, temos um dia mais cordial, provavelmente, com momentos mais doces, com notícias boas chegando, com momentos emocionalmente sensíveis, com conversas prazerosas, com o despertar de algum novo sentimento. Outro conceito muito diretamente associado à Princesa de Copas é o de nascimento. Hoje, coisas nascem! Hoje algo se inicia, ainda meio frágil, delicado, mas existe uma promessa de crescimento, desenvolvimento. E vamos ficar de olho para descobrir que "bebê" será este! ;-)

Que o sábado seja amoroso e doce, assim como a Princesa de Copas!

A imagem veio daqui


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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.