sábado, 25 de novembro de 2017

O Julgamento

Bom dia! :-)

Estamos às vésperas de iniciar o último mês do ano e esta é a segunda vez que o Julgamento aparece por aqui. Podemos pensar - e isso é curioso e até surpreendente - que este não foi um ano de grandes revelações. Para compreender (racionalmente) o que acabo de dizer, basta pegar os 365 dias do ano e dividir pelos 78 Arcanos do tarot. O resultado dá algo em torno de 4,5, isso quer dizer que cada Arcano sairia pelo menos quatro vezes por ano, se seguíssemos a sequência das cartas ao invés de "sorteá-las".

A parte curiosa desta história é que olho em volta (e dentro de mim) e percebo 2017 como um ano de muitas revelações, um ano em que as coisas não conseguiram ficar escondidas por muito tempo, um ano em que fatos do passado foram trazidos à luz e julgamentos parecem ser uma constante, mesmo que seus resultados nem sempre sejam justos.

Ouso filosofar um pouco, questionando: será que o Julgamento apareceu tão pouco por aqui porque, apesar de informações serem reveladas, a tomada de consciência em relação a elas não despertou resultados como deveria? Vejam... Um dos conceitos do Julgamento é que a revelação torna tudo mais claro e a partir daí os processos se aceleram, dinamizam, e desdobramentos desses processos trazem para nossa vida transformações e novas realidades. E se, apesar das revelações, tudo continuou praticamente no mesmo lugar?

Temos aqui um tema interessante para se abordar, especialmente para quem dá valor ao crescimento pessoal: de que adianta ter acesso a informações, de que adianta enxergar algo com muita clareza, se isso não representa uma transformação prática na própria vida ou na forma de lidar com ela? 

Deixo vocês com esses temas para meditação e já aviso que amanhã as coisas podem se aprofundar ainda mais. Para facilitar o processo, vou dar uma pista: hoje, coloquem o foco mais nas questões externas, nas questões práticas da vida! ;-)

Ótimo sábado para todos nós!

A imagem veio daqui


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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.