segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

8 de Espadas

Bom dia! :-)

Hoje, teremos um dia bem ligado ao elemento Ar, regente de Espadas, com observação de detalhes e reflexões. Começo chamando vocês para repararem que na semana passada, também tivemos uma segunda-feira com cartinha enjoada, apesar do restante da semana ser bem tranquilo (mesmo caso que teremos nesta semana, já adianto para os temerosos do naipe de Espadas).

A segunda-feira é regida pela Lua e costumamos analisar aqui questões espirituais e mágicas. Mas não vamos nos esquecer que a Lua também é uma referência do inconsciente e das emoções mais profundas, especialmente aquelas que ficam bem escondidinhas dentro de nós.

Se juntarmos todas essas informações ao 9 de Espadas da semana passada e ao 8 de Espadas desta semana, podemos concluir existem algumas questões que precisam ser trabalhadas dentro de nós. Especialmente as que se referem aos medos e indecisões. Um mergulho para dentro se faz necessário para perceber onde ainda estamos inseguros, ainda mais depois da imensa sequência de cartas de Ouros, que já deveriam ter "assentado" o solo instável sobre o qual caminhávamos.

Sempre que olho para o 8 de Espadas não posso deixar de me lembrar da célebre frase "shakespeariana": ser ou não ser, eis a questão! Aliás, existem vários Arcanos que me fazem lembrar frases famosas ou ditados populares... No 8 de Espadas eu vejo aquele impasse, aquela angústia torturante em relação ao que fazer. Tudo se processa dentro da cabeça, sem que se produza um resultado mais concreto, palpável. E fica lá... E continua lá... E não se sai do mesmo lugar.


Particularmente, não tenho nada de mais sério contra o 8 de Espadas. De um modo geral eu aprendi a me relacionar com ele e a administrar seus conflitos. Talvez uma das coisas mais indicadas para desenrolar uma situação mal resolvida com um Arcano seja olhar pra ele de frente ao invés de ficar fugindo dele o tempo todo.

O 8 de Espadas vem hoje confrontar nossas dúvidas mais profundas e, talvez, a nossa falta de fé. Sim, porque se um dos temas de hoje é a espiritualidade, qual seria a maior dúvida em relação a esse tema senão a falta de fé? Até onde confiamos? Até onde nos entregamos de forma ampla, sem medos? Até que ponto nossa mania de controle existe porque não acreditamos, de verdade, que existe uma forma superior capaz de nos proteger e guiar nossos passos da melhor maneira?

Eis o mistério da fé! ;-)

A proposta para o dia de hoje é deixar a indecisão de lado e tomar as atitudes necessárias, com fé e coragem. Que assim seja amém...rs

Ótima segunda-feira para todos nós!

A imagem veio daqui

Um comentário:

  1. O Tarô é um guia, um orientador. Deste ponto de vista tudo o que ele nos indica é bom, mesmo que seja o mal em nós, pois esta revelação do mal já é parte do processo de cura e de auto-conhecimento que envolve o lidar com o Tarot.

    Há situações na vida onde todas as nossas escolhas envolvem lidar com situações difíceis, onde não há uma solução ou decisão fácil, as consequências serão complicadas porque são fruto de um mau uso dos poderes da mente, especialmente no que tange aos assuntos da magia, da espirtualidade e da mediunidade.

    Pessoas que são médiuns de trabalho tem um carma negativo pelo mau uso dos poderes mentais e vieram nesta vida para se trabalhar mediunicamente para compensar os males do passo e aprenderem a administrar sua própria mente.

    8 é justiça, carma, lei.

    espadas é mente.

    Aprender a lei da mente para evitar o carma decorrente de um uso imprudente de seus poderes.

    Por isto no 8 de espadas a personagem está vendada: precisa olhar para si mesma para descobrir a raiz de seus problemas.

    É dentro de nós que se encontra a solução e a redenção do oito de espadas, especialmente quando compreendemos que somos responsáveis pelo nosso destino, e este é o principal ensino deste guia, deste mestre que é o Tarô, uma inteligência búdica, da mente superior que nos diz:

    A lei da mente é implacável.
    O que você pensa, você cria.
    O que você sente, você atrai.
    O que você acredita, torna-se realidade.

    Meditar é a única maneira de acessar os conteúdos profundos da mente, que estão no lado oculto de nossa lua psicológica e transformar a origem de antigos carmas no uso dos poderes da mente.

    Sinto muito, me perdoa, te amo, sou grato.

    F.A.

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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.