Bom dia! :-)
Depois de muita reflexão no 4 de Espadas (aqui pelo menos foi um dia inteiro de reflexão), o Rei de Espadas chega por aqui, mantendo a energia do naipe.
Todos que me acompanham por aqui sabem que sou meio traumatizada com o Rei de Espadas... E tenho boas razões para isso! No entanto, por outro lado, Rei de Espadas que é Rei de Espadas, de verdade, tem uma característica que eu prezo muito: senso de justiça e correção.
A presença deste monarca do Reino do Ar por aqui é prova que hoje teremos em nossas vidas a energia da justiça, da sensatez, do equilíbrio, do bom diálogo, dos compromissos, dos bons pensamentos. Podemos falar qualquer coisa deste Rei, menos que ele não honra sua própria palavra! E isso é algo muito importante.
Ontem, passei boa parte do dia aborrecida com uma questão de palavra... E por conta disso acabei, eu também, falando palavras que, apesar de sinceras e reais, foram ditas de uma forma que não considero a ideal. Minha autocobrança costuma ser em um nível bem mais rígido do que a maioria das pessoas que conheço, então, fiquei matutando muito tempo sobre tudo isso: tanto o meu aborrecimento quanto a minha própria reação. O resultado disso está aqui hoje em forma de postagem. Espero que gostem! :-)
As palavras possuem um poder muito grande. Isso todos sabemos... Eu aprendi, com o passar dos anos, que sempre que eu falo algo devo ser totalmente responsável por aquilo, como prova da minha responsabilidade, minha disciplina e o compromisso que tenho comigo mesma. O compromisso com os outros também é importante, mas é secundário. O mais importante é o fato de eu afirmar uma coisa e depois fazer aquilo, ser expressão daquilo.
Isso me lembra aquelas dietas de segunda-feira... Aquelas coisas que juramos de pé junto que vamos fazer e depois não fazemos... E disfarçamos, como se nunca tivéssemos dito nada sobre aquilo, ou arrumamos todas as justificativas para nossa falha. Toda vez que fazemos isso enfraquecemos a nossa palavra. Toda vez que fazemos isso, provamos para nós mesmos que nossa palavra não vale muita coisa, já que em um momento aquilo parece ser verdade e fato concreto e no momento seguinte parece história da carochinha e coisa inexistente.
Podemos enganar todo mundo, menos a nós mesmos. Nosso eu precisa sempre sentir firmeza em nossas palavras. A nossa palavra tem valor inestimável! E isso já foi realidade em tempos idos, como o tempo do meu avô, em que os homens (como ele mesmo repetia) "honravam as calças que vestiam" e "a palavra de um homem valia mais do que qualquer documento escrito".
Se eu me tornei uma pessoa que respeita muito as palavras que diz, podem ter certeza que esse foi um aprendizado lento e difícil (e continua sendo), porque eu, com o gênio que tenho de nascença, já falei muita coisa que me arrependi depois (e passei boa parte da vida pedindo perdão a quem de direito). Então, lá pelos 25 anos eu comecei a ficar mais ciente de tudo que eu dizia, não importando o nível de tristeza, raiva, dor, alegria, entusiasmo que eu tivesse. Isso - o que eu sinto - eu trato de alquimizar dentro de mim... Às vezes, demora um tempinho, mas eu consigo... Mas o que eu falo passa por um filtro potente imediato, para que eu não corra o risco de falar algo que não é o que eu sinto e me arrependa depois.
Acerto sempre? Consigo sempre este equilíbrio perfeito do Rei de Espadas? Claro que não, né gente? Senão eu já teria virado uma mestra ascensionada...rsrsrs Mas eu tenho isso como meta de vida! E me esforço ao máximo para alcançar esse ponto. Acho que já é um bom começo.
Bem, se pensarmos que hoje é um dia regido por Saturno, que é a expressão máxima da responsabilidade e da seriedade, o Rei de Espadas está aqui para nos cutucar: e aí? Vocês estão sendo responsáveis com suas palavras? Vocês estão sendo sérios no julgamento das coisas? Estão mantendo a calma e a ponderação? E nossa parte nessa história é fazer uma avaliação sincera em relação ao que precisamos mudar e, efetivamente, mudar! :-)
Aproveitemos bem o dia! ;-)
A imagem veio daqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.