Este artigo é fundamental para quem costuma fazer consultas de tarot e outros instrumentos de autoconhecimento. Peço especial atenção aos leitores...
O que normalmente acontece, na correria do dia-a-dia, é que os problemas, tanto os de ordem prática, externos, quanto os conflitos interiores acabam se acumulando. O velho truque do "vamos empurrar com a barriga" é o mais usado, mesmo que os resultados não sejam os melhores.
É comum que as pessoas procurem uma consulta de tarot quando o problema chegou a um ponto, de fato, incômodo. O relacionamento afetivo está insustentável, as relações conflitantes no trabalho geram problemas de saúde, brigas já estão acontecendo em família. Temos ainda as situações desgastantes e silenciosas: por que não arrumo um namorado? Por que sempre que arrumo um namorado a relação não é boa? Por que certos problemas se repetem na minha vida, em tempos, lugares e com pessoas diferentes? Por que me sinto desanimada, deprimida, ansiosa?
São tantas interrogações, que só podem expressar um fato inquestionável: está acontecendo algo dentro da pessoa e ela não está enxergando as suas causas e muito menos sabendo encontrar a resolução. Esta é uma típica situação em que a consulta ao tarot apresenta seus resultados de maneira mais profunda.
Bem, então eu pergunto - como o título do artigo - pra que apagar incêndios? Pra que esperar que as situações estejam assim, pela hora da morte? Trazendo mal estar, angústia, raiva, ansiedade, sensação de que o mundo está caindo em cima de nós? Não parece mais lógico e inteligente estar sempre consciente dos processos que nos cercam e daqueles mais profundos, interiores? Não parece mais eficaz buscar a auto-observação para uma tomada de consciência de quem somos, o que estamos atraindo para nossas vidas? Não parece mais interessante olhar para o nosso futuro como uma gama de possibilidades em relação as quais temos o poder da vontade para decidirmos o que queremos que realmente aconteça?
Na segunda-feira, postei um artigo aqui falando sobre relacionamento afetivo. Nele eu destacava o fato de que as pessoas pouco investem nele enquanto investem (energia, tempo, atenção, dinheiro) na carreira profissional, acadêmica e mesmo na beleza do corpo. O mesmo costuma acontecer em relação ao autoconhecimento e à cura emocional... O quanto se investe nisso, no dia-a-dia? Bem pouco, de um modo geral... É mais fácil perder horas no Facebook, sair para a balada ou gastar fortunas em salão, cosméticos e roupas... Mas e o cuidar de si? E o crescimento pessoal, emocional? É preciso lembrar que uma pessoa em conflito não conseguirá se desenvolver em outros setores plenamente, estará sempre em dúvida, triste, ansiosa, amargurada.
O tarot não vai mostrar um destino fechado, inflexível... ele vai mostrar para onde as nossas vidas se encaminham se continuarmos agindo, sentindo e pensando da forma como fazemos hoje. Assim como o presente é resultante do que construímos, de forma consciente ou inconsciente, no passado. Por sua vez, o tarólogo não está aqui para dizer o que a pessoa "tem que" fazer, mas para mostrar o que ela não consegue enxergar dentro dela, o que ela está construindo para o seu futuro e quais os caminhos que ela pode seguir caso queira transformar este futuro.
Alguns clientes, instintivamente, me procuram para se consultar a cada três meses. Esse é um tempo bacana, que nem estimula a ansiedade e nem permite que a situação chegue no "ponto incendiário"...rs Este também é o tempo em que o que surge na mandala leva, em média, para se manifestar, se fazer entender. Claro que, como costumo falar, algumas pessoas são mais lentas e tudo isso leva uns seis meses ou mais para acontecer. Da mesma forma, alguns clientes já me procuram para uma nova consulta depois de dois meses, às vezes menos, porque tudo já aconteceu ou se encerrou, e situações totalmente novas surgiram. Mas, de um modo geral, três meses é um tempo bom, é o tempo que serve para a maioria das pessoas.
Portanto, quando me perguntam daí a quanto tempo podem marcar nova consulta, recomendo este período - três meses - e assim será possível estar sempre se trabalhando, trabalhando as relações e situações gerais de vida, sem que o desespero tome conta e, ao mesmo tempo, fazendo um trabalho - precioso! - sobre si, de busca de crescimento e amadurecimento pessoal. Eu recomendo! ;-)
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O Curso do Destino é um mistério mesmo quando desvelado. É como o amor que se sente, nunca sabemos plenamente o que lhe deu origem. Fazer o próprio destino é estar consciente de seu próprio mistério, tal como agora, Via Tarot.