Bom dia! :-)
Começamos bem o novo ciclo de Enamorados. O 6 de Paus é um Arcano muito positivo e peço a vocês atenção especial à imagem que escolhi, pois ela mostra um aspecto interessante dessa carta.
Quando falamos de 6 de Paus, pensamos logo em sucesso, conquistas e vitórias. Essas são três palavras-chave associadas a esse Arcano. Mas a imagem mostra o processo de transformação da borboleta, o que nos faz pensar... O 6 de Paus, sem dúvida, é uma carta que podemos associar também à evolução, à liberdade, a uma visão mais ampla de tudo e a uma transmutação pessoal muito grande, o que nos faz, antes de sermos vencedores no mundo que nos cerca, vencedores em nosso mundo interior.
A maior vitória que existe é a conquista do poder pessoal, a força interior que pertence somente a nós e a mais ninguém. A liberdade de sermos, essencialmente, aquilo que somos e não o que esperam de nós ou aquilo no que quiseram nos transformar.
Feliz de quem consegue expressar o que traz dentro de si e consegue ir e vir, sem ser interceptado por seres, materiais e imateriais, desocupados e inconvenientes...rs Às vezes, somos felizes e não sabemos... Não temos ideia de como poder dormir uma noite inteira de sono ou passar três ou quatro meses tendo a possibilidade de lidar somente com as coisas do mundo físico é uma bênção. Ficamos achando que a maravilha é conquistar coisas fantásticas, quando a maior maravilha do mundo é ter paz, ter poder pessoal suficiente para estar acima e além de tudo que não vibra em harmonia com a nossa energia.
Tudo isso que estou escrevendo é resultado de uma conversa muito séria que tive ontem com a minha amiga Val... As pessoas andam por aí reclamando de falta de dinheiro, falta de beleza, falta de namorado e outras coisas e não têm ideia do que passa quem tem uma vida mágica-espiritual. Parece ficção científica, mas não é! E em certos momentos há pessoas que simplesmente desistem! Surtam! Ninguém em volta entende... Mas é que ser espectador é fácil, mas viver aquilo, ser guerreiro de verdade, é para poucos. Pouco tem de romântico e saltitante... É "chumbo-grosso"!!! rs
Pois bem, nesta quarta-feira de Mercúrio, o 6 de Paus vem nos falar de conquistas que nos chegam através da comunicação ou, mais especificamente, nos falam de algo que desejamos, expressamos verbalmente ou por escrito, e que hoje alcançamos este sucesso.
Hoje é dia de colheita mercurial, galera!
O tema para reflexão é: o quanto preciso me transformar para que alcance o sucesso? Como posso passar de lagarta à borboleta e ser livre?
Só pra lembrar do poder das palavras, um vídeo que não canso de assistir:
Ótima quarta para todos nós! :-)
A imagem veio daqui
ahh, que beleza... que os bons ventos transformadores nos alcancem enfim. Que possamos nos engrandecer sempre com as pequenas vitórias.
ResponderExcluirGratidão imensa, e salve essa linda e poderosa egrégora! _/\_
Beijos,
Lilian
Bom dia, Via!
ResponderExcluirA compreensão da natureza de nossa existência é um triunfo ímpar através do qual cada um de nós pode receber bençãos infinitas e perceber as riquezas espirituais e materiais que estão ao nosso dispor.
Eu expressaria esta compreensão através desta oração que escrevi para mim mesmo:
Eu não quero cargos, nem posições, nem reconhecimento, nem gratidão; não desejo justiça, não pretendo ser visto pelos homens como alguém especial, meu único desejo é o domínio da mente, sem nenhuma esperança ou expectativa de alcançá-la. Não dependo de nada e nem de ninguém para realizar este domínio mental, antes toda a adversidade é minha benção e meu presente. Neste sentido este mundo é perfeito tal como é.
Para isto precisamos abandonar o medo e me surgiu uma outra "oração" que extrai do maravilhoso livro Duna, De Frank Hebert:
Não devo temer. O medo é o assassino do Real, é a pequena-morte que oblitera o Ser. Eu enfrentarei o meu medo. Permitirei que ele passe através de mim e quando se for, eu olharei, com a minha visão interna, o seu rastro. No espaço vazio que ele deixou, nada existe afinal... Só eu permaneço!
Ou seja, que triunfo maior do que sobre nós mesmos?
No intento,
F.A.